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ATO

Aniversário do Golpe Militar de 1964 será rechaçado com panelaço nesta terça (31)

31 Mar 2020

Créditos: Outras Palavras

O aniversário de 56 anos do Golpe Militar de 1964, que impôs ao Brasil uma ditadura de 21 anos, será rechaçado com panelaço. O ato de repúdio está sendo chamado pelas redes para ocorrer nesta terça-feira (31), às 20h30. A ideia é que cada um, esteja onde estiver, faça o seu barulhaço para demonstrar desprezo a data celebrada pelos militares radicais e o próprio Governo Federal. O SINTE/RN, diversos sindicatos, a CUT Brasil e outras centrais sindicais, bem como movimentos sociais, frentes, partidos e outras entidades, estão chamando para participar.

A atividade também será um protesto contra o desgoverno de Jair Bolsonaro, amplificado com o descaso que o mandatário da nação tem dispensado a crise em decorrência do Coronavírus (Covid-19). Enquanto vidas vêm sendo levadas pelo vírus, o Presidente classifica a doença como uma “gripezinha” e um “resfriadinho”, indo na contramão de líderes de vários países.

Ao mesmo tempo Bolsonaro convoca a população a abandonar o isolamento social e voltar ao trabalho, descumprindo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), de especialistas do mundo inteiro e do próprio Ministério da Saúde do seu governo. Esta atitude vem sendo interpretada como uma desesperada tentativa de salvar a economia, seu mandato e sua sobrevivência política sob o preço de expor ao risco de morte milhões de brasileiros, sobretudo os mais pobres.

MEMBROS DO GOVERNO CELEBRARAM O GOLPE DE 1964

Ao menos três membros do governo Bolsonaro celebraram publicamente os 56 anos do golpe militar. Na manhã desta terça (31), na saída do Palácio do Planalto, questionado sobre a data por um apoiador, o Presidente da República afirmou: “Hoje é o dia da liberdade”.

O vice-presidente, General Hamilton Mourão, também se manifestou. Publicou em sua conta no Twitter: “Há 56 anos, as FA intervieram na política nacional para enfrentar a desordem, subversão e corrupção que abalavam as instituições e assustavam a população. Com a eleição do General Castello Branco, iniciaram-se as reformas que desenvolveram o Brasil. #31deMarçopertenceàHistória”. A publicação foi lustrada por duas fotos de Castelo Branco, que foi o primeiro presidente da Ditadura Militar.

O ministro da defesa, Fernando Azevedo e Silva, divulgou um comunicado na segunda (30) exaltando a ditadura. No texto, Azevedo classifica a data como um “marco para a democracia brasileira”.

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Aniversário do Golpe Militar de 1964 será rechaçado com panelaço nesta terça (31)

31 Mar 2020

Créditos: Outras Palavras

O aniversário de 56 anos do Golpe Militar de 1964, que impôs ao Brasil uma ditadura de 21 anos, será rechaçado com panelaço. O ato de repúdio está sendo chamado pelas redes para ocorrer nesta terça-feira (31), às 20h30. A ideia é que cada um, esteja onde estiver, faça o seu barulhaço para demonstrar desprezo a data celebrada pelos militares radicais e o próprio Governo Federal. O SINTE/RN, diversos sindicatos, a CUT Brasil e outras centrais sindicais, bem como movimentos sociais, frentes, partidos e outras entidades, estão chamando para participar.

A atividade também será um protesto contra o desgoverno de Jair Bolsonaro, amplificado com o descaso que o mandatário da nação tem dispensado a crise em decorrência do Coronavírus (Covid-19). Enquanto vidas vêm sendo levadas pelo vírus, o Presidente classifica a doença como uma “gripezinha” e um “resfriadinho”, indo na contramão de líderes de vários países.

Ao mesmo tempo Bolsonaro convoca a população a abandonar o isolamento social e voltar ao trabalho, descumprindo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), de especialistas do mundo inteiro e do próprio Ministério da Saúde do seu governo. Esta atitude vem sendo interpretada como uma desesperada tentativa de salvar a economia, seu mandato e sua sobrevivência política sob o preço de expor ao risco de morte milhões de brasileiros, sobretudo os mais pobres.

MEMBROS DO GOVERNO CELEBRARAM O GOLPE DE 1964

Ao menos três membros do governo Bolsonaro celebraram publicamente os 56 anos do golpe militar. Na manhã desta terça (31), na saída do Palácio do Planalto, questionado sobre a data por um apoiador, o Presidente da República afirmou: “Hoje é o dia da liberdade”.

O vice-presidente, General Hamilton Mourão, também se manifestou. Publicou em sua conta no Twitter: “Há 56 anos, as FA intervieram na política nacional para enfrentar a desordem, subversão e corrupção que abalavam as instituições e assustavam a população. Com a eleição do General Castello Branco, iniciaram-se as reformas que desenvolveram o Brasil. #31deMarçopertenceàHistória”. A publicação foi lustrada por duas fotos de Castelo Branco, que foi o primeiro presidente da Ditadura Militar.

O ministro da defesa, Fernando Azevedo e Silva, divulgou um comunicado na segunda (30) exaltando a ditadura. No texto, Azevedo classifica a data como um “marco para a democracia brasileira”.

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