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NATAL

Após cinco casos de contaminação por Covid-19, SINTE/RN volta a exigir biossegurança na SME

27 Nov 2020

O SINTE/RN voltou a exigir da Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME) a implementação de medidas de biossegurança contra a Covid-19. O pedido foi feito pelos professores Erlon Valério (Diretor de Organização da Capital) e José Teixeira (Coordenador Geral) nesta sexta-feira (27). A visita ocorreu após denúncias recebidas pelo Sindicato sobre um surto de contaminação do novo Coronavírus entre os funcionários da Secretaria, que vão desde professores a terceirizados.

De acordo com as informações passadas, ao menos 5 trabalhadores do setor jurídico da SME estão contaminados. As denúncias ainda apontam que foi indicada aos doentes o uso da Hidroxocloroquina, remédio que mundialmente não tem qualquer comprovação de eficácia contra a Covid-19, após uma série de estudos. Também foi informado à entidade que a Secretaria não dispõe de qualquer estrutura montada relativa a um protocolo de biossegurança.

Durante a visita nesta sexta foi percebido que na recepção da Secretaria não há tapetes sanitizantes, úteis para limpar os calçados de quem adentrar o ambiente. Tampouco existe a aferição de temperatura dos funcionários ou visitantes do espaço, algo comum em vários locais. Não há uma distribuição de álcool em gel, mas sim de uma solução utilizada em espaços cirúrgicos, segundo a SME.

Na ocasião, após pressionarem, os sindicalistas conseguiram ser recebidos pelo secretário de educação adjunto, Paulo Barra. Ontem a coordenadora geral do SINTE, professora Fátima Cardoso, ligou exaustivamente para a Chefe do Gabinete da pasta a fim de buscar uma audiência para tratar do assunto. Porém, não foi atendida.

Hoje, os sindicalistas pediram que medidas sejam tomadas imediatamente para minimizar os riscos de contaminação de quem lá trabalha ou visita.  Solicitaram que a SME passe a adotar o trabalho remoto até que o mínimo seja implementado e o local passe por uma sanitização e seja desinfectado, bem como sanitizações aconteçam periodicamente. O gestor ouviu aos pedidos e prometeu averiguar e tomar providências. Quanto ao trabalho remoto, disse que vai conversar com a Secretária.

Apesar disso, questionou o surto ao afirmar que os funcionários não contraíram a doença na SME. Porém, os sindicalistas rebateram: “Dissemos que a SME não se preparou para um surto contra a Covid-19. Isso está claro. O que nós queremos é ajudar a preservar a vida das pessoas”, afirmou o diretor de organização da capital do SINTE/RN, professor Erlon Valério. “Fizemos as devidas observações. Pedimos que a SME tome os cuidados necessários, uma vez que estamos em uma nova onda da Covid-19. A SME é o órgão central em que transitam inúmeros trabalhadores em educação e outras pessoas”, complementou o coordenador geral do SINTE/RN, professor José Teixeira.

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Após cinco casos de contaminação por Covid-19, SINTE/RN volta a exigir biossegurança na SME

27 Nov 2020

O SINTE/RN voltou a exigir da Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME) a implementação de medidas de biossegurança contra a Covid-19. O pedido foi feito pelos professores Erlon Valério (Diretor de Organização da Capital) e José Teixeira (Coordenador Geral) nesta sexta-feira (27). A visita ocorreu após denúncias recebidas pelo Sindicato sobre um surto de contaminação do novo Coronavírus entre os funcionários da Secretaria, que vão desde professores a terceirizados.

De acordo com as informações passadas, ao menos 5 trabalhadores do setor jurídico da SME estão contaminados. As denúncias ainda apontam que foi indicada aos doentes o uso da Hidroxocloroquina, remédio que mundialmente não tem qualquer comprovação de eficácia contra a Covid-19, após uma série de estudos. Também foi informado à entidade que a Secretaria não dispõe de qualquer estrutura montada relativa a um protocolo de biossegurança.

Durante a visita nesta sexta foi percebido que na recepção da Secretaria não há tapetes sanitizantes, úteis para limpar os calçados de quem adentrar o ambiente. Tampouco existe a aferição de temperatura dos funcionários ou visitantes do espaço, algo comum em vários locais. Não há uma distribuição de álcool em gel, mas sim de uma solução utilizada em espaços cirúrgicos, segundo a SME.

Na ocasião, após pressionarem, os sindicalistas conseguiram ser recebidos pelo secretário de educação adjunto, Paulo Barra. Ontem a coordenadora geral do SINTE, professora Fátima Cardoso, ligou exaustivamente para a Chefe do Gabinete da pasta a fim de buscar uma audiência para tratar do assunto. Porém, não foi atendida.

Hoje, os sindicalistas pediram que medidas sejam tomadas imediatamente para minimizar os riscos de contaminação de quem lá trabalha ou visita.  Solicitaram que a SME passe a adotar o trabalho remoto até que o mínimo seja implementado e o local passe por uma sanitização e seja desinfectado, bem como sanitizações aconteçam periodicamente. O gestor ouviu aos pedidos e prometeu averiguar e tomar providências. Quanto ao trabalho remoto, disse que vai conversar com a Secretária.

Apesar disso, questionou o surto ao afirmar que os funcionários não contraíram a doença na SME. Porém, os sindicalistas rebateram: “Dissemos que a SME não se preparou para um surto contra a Covid-19. Isso está claro. O que nós queremos é ajudar a preservar a vida das pessoas”, afirmou o diretor de organização da capital do SINTE/RN, professor Erlon Valério. “Fizemos as devidas observações. Pedimos que a SME tome os cuidados necessários, uma vez que estamos em uma nova onda da Covid-19. A SME é o órgão central em que transitam inúmeros trabalhadores em educação e outras pessoas”, complementou o coordenador geral do SINTE/RN, professor José Teixeira.

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