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Em greve há um mês, educadores(as) de Extremoz denunciam o descaso da prefeitura com a educação

5 Jul 2016

Os(as) educadores(as) de Extremoz estão em greve há um mês. Os profissionais denunciam o atraso no pagamento de salários, a falta de condições de trabalho e a perseguição política contra a categoria.

De acordo com o coordenador do núcleo do SINTE em Extremoz, professor Marcos Pessoa, o prefeito se recusa a receber os grevistas para discutir a pauta de reivindicações: “Nós gostaríamos de estar trabalhando, mas o prefeito não nos recebe, não nos atende. Vem fugindo da categoria. Durante meses tentamos negociar a fim de evitar a greve”.

O sindicalista explica que de abril para cá a prefeitura vem pagando o salário com atraso. No último mês a prefeitura só pagou aos trabalhadores que continuam trabalhando em meio a greve: “A secretária de educação ainda mandou pôr falta no ponto dos trabalhadores que aderiram à greve. Mas lembramos que fazer greve é um direito garantido por lei”.

Além disso, a falta de infraestrutura e o sucateamento das escolas é outro grave problema. Segundo o coordenador, faltam bebedouros e as instalações elétricas estão danificadas, situação que põe em risco os alunos e trabalhadores.

Há vários banheiros com descargas quebradas e a climatização que vem sendo implementada pela prefeitura está gerando transtornos. Isso porque das 27 escolas 15 ainda não foram climatizadas: “Eles coloraram PVC, fecharam a área de ventilação, a sala ficou mais quente e o ar-condicionado ainda não chegou. Ou seja, ficou pior”.

Ele também denuncia que por várias vezes os alunos sãos dispensados das aulas mais cedo devido à falta de merenda, que inclusive é de baixa qualidade. Não bastasse todos esses problemas, os alunos ainda enfrentam a falta de transporte escolar e de professores em diversas disciplinas.

Quanto a perseguição política, o professor denuncia que 13 profissionais foram exonerados sob a alegação de acúmulo de vínculos. Mas dentre estes, 4 já haviam cancelado o outro vínculo que tinham com outro município quando foram exonerados. “Não estamos entrando no mérito da questão. Mas sim no processo de ampla defesa que todo o servidor tem direito, mas que o prefeito não garantiu aos 13 trabalhadores que foram exonerados sumariamente”, explica.

O coordenador avisa que os trabalhadores continuam abertos as negociações: “Só vamos encerrar a greve quando o prefeito nos receber e quando chegarmos em um consenso, com parte das nossas reivindicações atendidas”.

 

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Em greve há um mês, educadores(as) de Extremoz denunciam o descaso da prefeitura com a educação

5 Jul 2016

Os(as) educadores(as) de Extremoz estão em greve há um mês. Os profissionais denunciam o atraso no pagamento de salários, a falta de condições de trabalho e a perseguição política contra a categoria.

De acordo com o coordenador do núcleo do SINTE em Extremoz, professor Marcos Pessoa, o prefeito se recusa a receber os grevistas para discutir a pauta de reivindicações: “Nós gostaríamos de estar trabalhando, mas o prefeito não nos recebe, não nos atende. Vem fugindo da categoria. Durante meses tentamos negociar a fim de evitar a greve”.

O sindicalista explica que de abril para cá a prefeitura vem pagando o salário com atraso. No último mês a prefeitura só pagou aos trabalhadores que continuam trabalhando em meio a greve: “A secretária de educação ainda mandou pôr falta no ponto dos trabalhadores que aderiram à greve. Mas lembramos que fazer greve é um direito garantido por lei”.

Além disso, a falta de infraestrutura e o sucateamento das escolas é outro grave problema. Segundo o coordenador, faltam bebedouros e as instalações elétricas estão danificadas, situação que põe em risco os alunos e trabalhadores.

Há vários banheiros com descargas quebradas e a climatização que vem sendo implementada pela prefeitura está gerando transtornos. Isso porque das 27 escolas 15 ainda não foram climatizadas: “Eles coloraram PVC, fecharam a área de ventilação, a sala ficou mais quente e o ar-condicionado ainda não chegou. Ou seja, ficou pior”.

Ele também denuncia que por várias vezes os alunos sãos dispensados das aulas mais cedo devido à falta de merenda, que inclusive é de baixa qualidade. Não bastasse todos esses problemas, os alunos ainda enfrentam a falta de transporte escolar e de professores em diversas disciplinas.

Quanto a perseguição política, o professor denuncia que 13 profissionais foram exonerados sob a alegação de acúmulo de vínculos. Mas dentre estes, 4 já haviam cancelado o outro vínculo que tinham com outro município quando foram exonerados. “Não estamos entrando no mérito da questão. Mas sim no processo de ampla defesa que todo o servidor tem direito, mas que o prefeito não garantiu aos 13 trabalhadores que foram exonerados sumariamente”, explica.

O coordenador avisa que os trabalhadores continuam abertos as negociações: “Só vamos encerrar a greve quando o prefeito nos receber e quando chegarmos em um consenso, com parte das nossas reivindicações atendidas”.

 

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