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NATAL

Reordenamento na capital proposto pela SME provoca distorções e desrespeita educadores

8 Oct 2015

O reordenamento na rede municipal do Natal que está sendo posto em prática pela SME vem provocando distorções, desrespeitando os profissionais, bem como indo na contramão do que se pode considerar uma educação de qualidade.

Esta avaliação é da coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, que denuncia os abusos que a Secretaria vem cometendo ao tentar reorganizar a educação da capital.

“A gente esperava que se reordenassem as salas de leitura, as bibliotecas, salas multifuncionais, salas de informática. Reestruturasse os prédios escolares que estão em condições precárias. No entanto, a Secretaria prefere atacar os professores ”, explicou a coordenadora. Ela aponta que a SME determinou que no fim deste ano os profissionais concursados da lei 058, e que atuam nos centros municipais antigos, devem ser removidos para o ensino fundamental ou para a coordenação pedagógica.

Mas Fátima orienta os profissionais a não seguir a determinação da SME, uma vez que eles foram aprovados para atuar nas unidades onde se encontram trabalhando: “Vamos lutar para garantir este direito aos educadores”.

No atual reordenamento, está ocorrendo a fusão das turmas da EJA (Educação de Jovens e Adultos). Fato que considera como uma tentativa da Secretaria de utilizar os educadores para encobrir a deficiência no quadro de pessoal: “este é um ato de afronta a comunidade escolar e aos profissionais da educação. ”

Fátima lembra que reorganização na rede de ensino se faz a partir de investimentos na infraestrutura das unidades de ensino, organização do quadro de profissionais, ampliação de recursos nas escolas, além de melhorias nas bibliotecas e salas de leitura. “A SME tem que aplicar a lei que garante assistência aos Surdos, aos deficientes, reconhecer a importância dos/as coordenadores pedagógicos. Ela (a Secretaria de Educação) tem a obrigação de respeitar o readaptado”, afirmou.

A coordenadora ainda afirma que um processo normal de reordenamento também se dá por meio da instituição de mais de um profissional na educação infantil e restituição das 25 horas aulas na grade curricular de ensino municipal. “O quadro de pessoal deve ser preservado e garantido nas unidades de ensino.”

A sindicalista finaliza dizendo que o SINTE é contrário contrário as medidas que a SME vem tomando, bem como se coloca à disposição dos prejudicados: “Queremos mostrar o equívoco que a SME comete. Vamos chamar a responsabilidade dos gestores, para não serem cúmplices destes desmonte. ”

 

NATAL

Reordenamento na capital proposto pela SME provoca distorções e desrespeita educadores

8 Oct 2015

O reordenamento na rede municipal do Natal que está sendo posto em prática pela SME vem provocando distorções, desrespeitando os profissionais, bem como indo na contramão do que se pode considerar uma educação de qualidade.

Esta avaliação é da coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, que denuncia os abusos que a Secretaria vem cometendo ao tentar reorganizar a educação da capital.

“A gente esperava que se reordenassem as salas de leitura, as bibliotecas, salas multifuncionais, salas de informática. Reestruturasse os prédios escolares que estão em condições precárias. No entanto, a Secretaria prefere atacar os professores ”, explicou a coordenadora. Ela aponta que a SME determinou que no fim deste ano os profissionais concursados da lei 058, e que atuam nos centros municipais antigos, devem ser removidos para o ensino fundamental ou para a coordenação pedagógica.

Mas Fátima orienta os profissionais a não seguir a determinação da SME, uma vez que eles foram aprovados para atuar nas unidades onde se encontram trabalhando: “Vamos lutar para garantir este direito aos educadores”.

No atual reordenamento, está ocorrendo a fusão das turmas da EJA (Educação de Jovens e Adultos). Fato que considera como uma tentativa da Secretaria de utilizar os educadores para encobrir a deficiência no quadro de pessoal: “este é um ato de afronta a comunidade escolar e aos profissionais da educação. ”

Fátima lembra que reorganização na rede de ensino se faz a partir de investimentos na infraestrutura das unidades de ensino, organização do quadro de profissionais, ampliação de recursos nas escolas, além de melhorias nas bibliotecas e salas de leitura. “A SME tem que aplicar a lei que garante assistência aos Surdos, aos deficientes, reconhecer a importância dos/as coordenadores pedagógicos. Ela (a Secretaria de Educação) tem a obrigação de respeitar o readaptado”, afirmou.

A coordenadora ainda afirma que um processo normal de reordenamento também se dá por meio da instituição de mais de um profissional na educação infantil e restituição das 25 horas aulas na grade curricular de ensino municipal. “O quadro de pessoal deve ser preservado e garantido nas unidades de ensino.”

A sindicalista finaliza dizendo que o SINTE é contrário contrário as medidas que a SME vem tomando, bem como se coloca à disposição dos prejudicados: “Queremos mostrar o equívoco que a SME comete. Vamos chamar a responsabilidade dos gestores, para não serem cúmplices destes desmonte. ”

 

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