Para Refletir

Presente do dia dos namorados

12 Jun 2015

— Bom dia, moça, eu queria um presente para minha namorada.
— Pois não. Temos uma grande variedade. Está pensando em algo específico?
— Huuum. Tem aí alguma coisa que represente a sensação da maciez e do calor do primeiro beijo?

— rsrsrs Imagino que não. Que tal um ursinho?

— Pode ser. Algum deles simboliza um reencontro depois da saudade? Ou a segurança que acontece dentro de um abraço naquelas horas em que a gente se sente fragilizado?

A moça usou seu treinamento de vendedora:

— Nesse caso talvez uma jóia. Temos umas lindas!
— Certo! Vejamos, então, uma que ao ser entregue brilhe no coração dela a felicidade de um aprendizado que construímos juntos, a partilha de um segredo só nosso, a alegria de uma aventura na natureza, ou o alívio da desculpa indulgente diante de um erro que parecia imperdoável.

A vendedora resolveu arriscar tudo.

— Que tal algo mais sensual, tipo uma lingerie?
Talvez. Veja para mim uma que desnude o chamego cúmplice do antes, o prazer encantado do durante e a plenitude do depois.

Diante do silêncio confuso da vendedora, ele sorriu agradecido e decidiu continuar a busca em outro lugar. Os verdadeiros presentes de amor não estão à venda.

(Por Leilton Lima)

Presente do dia dos namorados

12 Jun 2015

— Bom dia, moça, eu queria um presente para minha namorada.
— Pois não. Temos uma grande variedade. Está pensando em algo específico?
— Huuum. Tem aí alguma coisa que represente a sensação da maciez e do calor do primeiro beijo?

— rsrsrs Imagino que não. Que tal um ursinho?

— Pode ser. Algum deles simboliza um reencontro depois da saudade? Ou a segurança que acontece dentro de um abraço naquelas horas em que a gente se sente fragilizado?

A moça usou seu treinamento de vendedora:

— Nesse caso talvez uma jóia. Temos umas lindas!
— Certo! Vejamos, então, uma que ao ser entregue brilhe no coração dela a felicidade de um aprendizado que construímos juntos, a partilha de um segredo só nosso, a alegria de uma aventura na natureza, ou o alívio da desculpa indulgente diante de um erro que parecia imperdoável.

A vendedora resolveu arriscar tudo.

— Que tal algo mais sensual, tipo uma lingerie?
Talvez. Veja para mim uma que desnude o chamego cúmplice do antes, o prazer encantado do durante e a plenitude do depois.

Diante do silêncio confuso da vendedora, ele sorriu agradecido e decidiu continuar a busca em outro lugar. Os verdadeiros presentes de amor não estão à venda.

(Por Leilton Lima)

Agenda

Newsletter