Créditos: Cedida
A Escola Municipal Otto Brito de Guerra – Centro de Atenção Integrada à Criança (CAIC), localizada no Cidade Satélite, voltou a fazer parte da estatística de violência contra as escolas de Natal.
De acordo com a diretora administrativa da escola, Lutigard Monteiro, bandidos aproveitaram o momento em que o vigia foi lanchar nas proximidades do colégio e invadiram as dependências do prédio. Eles furtaram computadores, notebooks, duas caixas de som, microfones, projetores e outros materiais administrativos. Portas e armários foram arrombados na ação, além das salas de informática, vídeo e direção. A cozinha também foi invadida, alimentos foram saqueados e os marginais aproveitaram para fazer um lanche. O crime aconteceu por volta das 15h do sábado 24, véspera de Natal.
A diretora conta que a Guarda Municipal foi acionada, mas não foi até o local porque alegou estar dispondo de pouco contingente naquele momento devido a greve que cobrava o pagamento de adicionais. “Somente a PM veio aqui na escola, olhou o que tinha acontecido e foi embora”, conta Lutigard.
E não é a primeira vez que isto acontece neste ano. Em abril a instituição foi alvo da ação de bandidos armados que renderam o vigia e furtaram materiais. Apesar disso, a Secretaria Municipal de Educação e a prefeitura pouco fizeram: “Em abril enviamos ofício a Secretaria comunicando o ocorrido. Nada aconteceu. Agora enviamos um novo ofício comunicando este caso e solicitando segurança”, explica a diretora.
Ela disse que escola não conta com a segurança da Guarda Municipal e é guarnecida por dois vigilantes terceirizados, fato que o SINTE é contrário, pois não concorda com a terceirização deste tipo de serviço: “Nós queremos segurança fixa. Precisamos de uma base da guarda municipal aqui na escola”.
Já a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, aponta que, além de os/as educadores/as terem de enfrentar diariamente as más condições de trabalho eles estão cada vez mais submetidos a violência: “Os profissionais, como em todas as escolas de Natal e do Estado, enfrentam dificuldades para trabalhar. Lutam pelo básico. E as condições que são precárias pioram ainda mais diante da violência”.
Fátima cobra da prefeitura e SME uma medida enérgica para coibir a ação de bandidos e vândalos na Escola Brito de Guerra, bem como em outras instituições de ensino: “Exigimos da SME uma atitude a altura das ações de violência. Este tipo de coisa não pode se repetir. Queremos segurança permanente, sobretudo noturna nas escolas do município”.
Créditos: Cedida
A Escola Municipal Otto Brito de Guerra – Centro de Atenção Integrada à Criança (CAIC), localizada no Cidade Satélite, voltou a fazer parte da estatística de violência contra as escolas de Natal.
De acordo com a diretora administrativa da escola, Lutigard Monteiro, bandidos aproveitaram o momento em que o vigia foi lanchar nas proximidades do colégio e invadiram as dependências do prédio. Eles furtaram computadores, notebooks, duas caixas de som, microfones, projetores e outros materiais administrativos. Portas e armários foram arrombados na ação, além das salas de informática, vídeo e direção. A cozinha também foi invadida, alimentos foram saqueados e os marginais aproveitaram para fazer um lanche. O crime aconteceu por volta das 15h do sábado 24, véspera de Natal.
A diretora conta que a Guarda Municipal foi acionada, mas não foi até o local porque alegou estar dispondo de pouco contingente naquele momento devido a greve que cobrava o pagamento de adicionais. “Somente a PM veio aqui na escola, olhou o que tinha acontecido e foi embora”, conta Lutigard.
E não é a primeira vez que isto acontece neste ano. Em abril a instituição foi alvo da ação de bandidos armados que renderam o vigia e furtaram materiais. Apesar disso, a Secretaria Municipal de Educação e a prefeitura pouco fizeram: “Em abril enviamos ofício a Secretaria comunicando o ocorrido. Nada aconteceu. Agora enviamos um novo ofício comunicando este caso e solicitando segurança”, explica a diretora.
Ela disse que escola não conta com a segurança da Guarda Municipal e é guarnecida por dois vigilantes terceirizados, fato que o SINTE é contrário, pois não concorda com a terceirização deste tipo de serviço: “Nós queremos segurança fixa. Precisamos de uma base da guarda municipal aqui na escola”.
Já a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, aponta que, além de os/as educadores/as terem de enfrentar diariamente as más condições de trabalho eles estão cada vez mais submetidos a violência: “Os profissionais, como em todas as escolas de Natal e do Estado, enfrentam dificuldades para trabalhar. Lutam pelo básico. E as condições que são precárias pioram ainda mais diante da violência”.
Fátima cobra da prefeitura e SME uma medida enérgica para coibir a ação de bandidos e vândalos na Escola Brito de Guerra, bem como em outras instituições de ensino: “Exigimos da SME uma atitude a altura das ações de violência. Este tipo de coisa não pode se repetir. Queremos segurança permanente, sobretudo noturna nas escolas do município”.