Créditos: Lenilton Lima
Os educadores de Natal deflagraram greve, por tempo indeterminado, na tarde desta quarta-feira (21), em assembleia da categoria, para reivindicar a Prefeitura o atendimento à pauta que já acumula 37 itens. A imediata correção do Piso Salarial 2018, de 6,81%, é a principal reivindicação da categoria. (Veja AQUI as fotos da assembleia)
Os profissionais também exigem melhores condições de trabalho e reformas nas escolas e CMEIS, bem como o pagamento de direitos que vêm sendo negados há vários anos (mudanças de padrão, mudanças de nível, avaliações de desempenho, letras, promoções verticais, quinquênios e os passivos de 2013 acumulados até agora).
SINTE/RN TENTOU NEGOCIAR COM PREFEITURA E SME DESDE O FINAL DE 2017
Desde os últimos meses de 2017, precisamente outubro, o SINTE/RN vinha tentando negociar com o prefeito Carlos Eduardo e a secretária de educação Justina Iva. Entretanto, os pedidos de audiência para discutir a pauta dos educadores de Natal foram reiteradas vezes ignorados. A direção do Sindicato chegou a enviar 3 ofícios, de janeiro a março, à SME (Secretaria Municipal de Educação). Apenas na véspera da assembleia realizada em 15 de março, que deliberou marcar a greve para iniciar nesta quarta-feira (22), a Secretária aceitou conversar com o SINTE após cerca de 5 meses de silêncio.
AUDIÊNCIAS DE VÉSPERAS COM A SECRETÁRIA JUSTINA IVA NÃO TROUXERAM AVANÇOS
A primeira conversa, ocorrida no dia 14 de março, não trouxe qualquer avanço. “A Secretária tão somente nos disse que o prefeito (Carlos Eduardo) está impedido de conceder qualquer aumento salarial devido ao TAG (Termo de Ajustamento de Gestão), assinado junto ao Tribunal de Contas, no ano passado. Ou seja, uma desculpa para negar tudo, inclusive o pagamento do Piso”, explica a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso.
Repetindo o mesmo enredo, a Secretária de Educação chamou o SINTE para uma conversa na véspera de uma assembleia. O encontro aconteceu nessa terça, 20 de março. A exemplo da semana passada, a audiência não trouxe qualquer novidade. “A Secretária não apresentou proposta para pagar o Piso. Apenas disse que poderá pagar, ou não, em setembro, a depender do limite prudencial das contas da prefeitura, coisa que não aceitamos”, relata Fátima Cardoso.
PREFEITURA NÃO APRESENTOU PROPOSTA PARA PAGAR A CORREÇÃO DO PISO 2018
Fátima conta que, diante da não apresentação de uma proposta para pagar o Piso de forma imediata, a categoria decidiu deflagrar greve: “Não restou alternativa. A greve é o nosso último recurso”.
ASSEMBLEIA APROVOU ENCAMINHAMENTOS
Além da greve, a assembleia dos educadores de Natal aprovou 3 encaminhamentos. São eles:
1 – Retornar as escolas do ensino fundamental e CMEIS nesta quinta-feira (22) para conversar com os pais e comunicar o início da greve;
2 – O comando de greve irá as escolas nesta sexta-feira (23), saindo da sede estadual do SINTE/RN às 7h (turno matutino) e 13h (turno vespertino);
3 – Realizar uma nova assembleia dos educadores de Natal. Dia 26/03, às 8h, na ASSEN, para discutir sobre a greve.
Créditos: Lenilton Lima
Os educadores de Natal deflagraram greve, por tempo indeterminado, na tarde desta quarta-feira (21), em assembleia da categoria, para reivindicar a Prefeitura o atendimento à pauta que já acumula 37 itens. A imediata correção do Piso Salarial 2018, de 6,81%, é a principal reivindicação da categoria. (Veja AQUI as fotos da assembleia)
Os profissionais também exigem melhores condições de trabalho e reformas nas escolas e CMEIS, bem como o pagamento de direitos que vêm sendo negados há vários anos (mudanças de padrão, mudanças de nível, avaliações de desempenho, letras, promoções verticais, quinquênios e os passivos de 2013 acumulados até agora).
SINTE/RN TENTOU NEGOCIAR COM PREFEITURA E SME DESDE O FINAL DE 2017
Desde os últimos meses de 2017, precisamente outubro, o SINTE/RN vinha tentando negociar com o prefeito Carlos Eduardo e a secretária de educação Justina Iva. Entretanto, os pedidos de audiência para discutir a pauta dos educadores de Natal foram reiteradas vezes ignorados. A direção do Sindicato chegou a enviar 3 ofícios, de janeiro a março, à SME (Secretaria Municipal de Educação). Apenas na véspera da assembleia realizada em 15 de março, que deliberou marcar a greve para iniciar nesta quarta-feira (22), a Secretária aceitou conversar com o SINTE após cerca de 5 meses de silêncio.
AUDIÊNCIAS DE VÉSPERAS COM A SECRETÁRIA JUSTINA IVA NÃO TROUXERAM AVANÇOS
A primeira conversa, ocorrida no dia 14 de março, não trouxe qualquer avanço. “A Secretária tão somente nos disse que o prefeito (Carlos Eduardo) está impedido de conceder qualquer aumento salarial devido ao TAG (Termo de Ajustamento de Gestão), assinado junto ao Tribunal de Contas, no ano passado. Ou seja, uma desculpa para negar tudo, inclusive o pagamento do Piso”, explica a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso.
Repetindo o mesmo enredo, a Secretária de Educação chamou o SINTE para uma conversa na véspera de uma assembleia. O encontro aconteceu nessa terça, 20 de março. A exemplo da semana passada, a audiência não trouxe qualquer novidade. “A Secretária não apresentou proposta para pagar o Piso. Apenas disse que poderá pagar, ou não, em setembro, a depender do limite prudencial das contas da prefeitura, coisa que não aceitamos”, relata Fátima Cardoso.
PREFEITURA NÃO APRESENTOU PROPOSTA PARA PAGAR A CORREÇÃO DO PISO 2018
Fátima conta que, diante da não apresentação de uma proposta para pagar o Piso de forma imediata, a categoria decidiu deflagrar greve: “Não restou alternativa. A greve é o nosso último recurso”.
ASSEMBLEIA APROVOU ENCAMINHAMENTOS
Além da greve, a assembleia dos educadores de Natal aprovou 3 encaminhamentos. São eles:
1 – Retornar as escolas do ensino fundamental e CMEIS nesta quinta-feira (22) para conversar com os pais e comunicar o início da greve;
2 – O comando de greve irá as escolas nesta sexta-feira (23), saindo da sede estadual do SINTE/RN às 7h (turno matutino) e 13h (turno vespertino);
3 – Realizar uma nova assembleia dos educadores de Natal. Dia 26/03, às 8h, na ASSEN, para discutir sobre a greve.