Os professores e funcionários da ativa e aposentados da educação do município de São Tomé, que fica a cerca de 123 quilômetros de Natal, reuniram-se na manhã desta terça-feira (30) em assembleia para dialogar sobre os recorrentes atrasos de salários e a retirada de direitos promovida pelo Prefeito da cidade. O encontro da categoria foi convocado pela Regional Potengi do SINTE/RN. Na ocasião, foi remarcada uma nova assembleia para 10 de agosto com a expectativa de se deliberar um indicativo de greve.
Após o término da assembleia, uma comitiva liderada pela Regional do Sindicato foi até o Fórum Municipal para acionar a Justiça. Lá, a assessoria jurídica do SINTE entrou com um mandado de segurança exigindo do município a apresentação de um calendário de pagamento.
Profissionais da educação amargam atrasos de salários, perdas de direitos, desvalorização e humilhações
Os profissionais da educação de São Tomé vêm enfrentando uma série de problemas nos últimos tempos. De acordo com as informações, os atrasos de salários acontecem há cerca de três anos. Para se ter uma ideia, o mês de junho ainda não foi pago e a expectativa é que nesta quarta (31) seja depositado apenas 50% do salário, prática que vem acontecendo sucessivamente.
Mas as dificuldades dos profissionais da educação vão além da falta de pagamento em dia. É o que conta o professor e dirigente da Regional Potengi, Manoel Amador: “Os direitos da categoria foram retirados, o Plano de Carreira foi destruído e uma série de medidas estão deixando os profissionais de São Tomé desestabilizados”.
Até o momento o terço de férias referente a 2018 ainda não foi pago, o que deveria ter acontecido no início deste ano. O desconto sindical liberado por filiados a sindicatos locais foi suspenso pelo Prefeito, os quinquênios retirados e os salários estão congelados, o que impossibilita os professores de receber o Piso Salarial.
Para a professora Francisca Pereira não resta dúvida de que o Prefeito de São Tomé está perseguindo o magistério municipal: “Essa é a gestão das porcentagens. A gente recebe 30%, 20% do salário depois de 60 dias de atraso. Me sinto humilhada por ter que reivindicar um salário que é um direito meu. O dinheiro entra na conta da prefeitura, ele não paga por pura maldade e perseguição.”
Aflita, a professora Ana Maria relata que leciona há 25 anos no município e enfatiza que a situação está difícil: “Ele (o Prefeito) inventou um pacote de maldades para colocar (segundo o município) os salários em dia. Até agora ninguém tem o salário em dia”.
Os professores e funcionários da ativa e aposentados da educação do município de São Tomé, que fica a cerca de 123 quilômetros de Natal, reuniram-se na manhã desta terça-feira (30) em assembleia para dialogar sobre os recorrentes atrasos de salários e a retirada de direitos promovida pelo Prefeito da cidade. O encontro da categoria foi convocado pela Regional Potengi do SINTE/RN. Na ocasião, foi remarcada uma nova assembleia para 10 de agosto com a expectativa de se deliberar um indicativo de greve.
Após o término da assembleia, uma comitiva liderada pela Regional do Sindicato foi até o Fórum Municipal para acionar a Justiça. Lá, a assessoria jurídica do SINTE entrou com um mandado de segurança exigindo do município a apresentação de um calendário de pagamento.
Profissionais da educação amargam atrasos de salários, perdas de direitos, desvalorização e humilhações
Os profissionais da educação de São Tomé vêm enfrentando uma série de problemas nos últimos tempos. De acordo com as informações, os atrasos de salários acontecem há cerca de três anos. Para se ter uma ideia, o mês de junho ainda não foi pago e a expectativa é que nesta quarta (31) seja depositado apenas 50% do salário, prática que vem acontecendo sucessivamente.
Mas as dificuldades dos profissionais da educação vão além da falta de pagamento em dia. É o que conta o professor e dirigente da Regional Potengi, Manoel Amador: “Os direitos da categoria foram retirados, o Plano de Carreira foi destruído e uma série de medidas estão deixando os profissionais de São Tomé desestabilizados”.
Até o momento o terço de férias referente a 2018 ainda não foi pago, o que deveria ter acontecido no início deste ano. O desconto sindical liberado por filiados a sindicatos locais foi suspenso pelo Prefeito, os quinquênios retirados e os salários estão congelados, o que impossibilita os professores de receber o Piso Salarial.
Para a professora Francisca Pereira não resta dúvida de que o Prefeito de São Tomé está perseguindo o magistério municipal: “Essa é a gestão das porcentagens. A gente recebe 30%, 20% do salário depois de 60 dias de atraso. Me sinto humilhada por ter que reivindicar um salário que é um direito meu. O dinheiro entra na conta da prefeitura, ele não paga por pura maldade e perseguição.”
Aflita, a professora Ana Maria relata que leciona há 25 anos no município e enfatiza que a situação está difícil: “Ele (o Prefeito) inventou um pacote de maldades para colocar (segundo o município) os salários em dia. Até agora ninguém tem o salário em dia”.