Nesta terça-feira (16) o SINTE/RN foi até a Prefeitura de Natal e a Secretaria Municipal de Educação (SME) em busca do agendamento de uma audiência virtual. Representada pela diretora de organização da capital do SINTE, professora Jucyana Myrna, a entidade objetivava reabrir as negociações acerca do Piso Salarial 2020.
Na Prefeitura, a sindicalista conseguiu ser atendida pelo presidente da Comissão de Negociação do Município, José Antônio. Questionado sobre a audiência, o Presidente alegou que o Sindicato havia rejeitado a proposta apresentada pela Secretaria para reajustar o Piso. No entanto, imediatamente a diretora do SINTE lembrou que a SME ofereceu pagar menos da metade da correção de 12,84%, não falou em retroativo e propunha excluir os aposentados e pensionistas. Ainda citou que a proposta foi rejeitada pela categoria em assembleia realizada antes da pandemia da Covid-19.
A sindicalista também apontou que o Prefeito falou no dia 25 de maio, em uma rádio local, que estava esperando o Sindicato para uma audiência: “Pois bem, o SINTE está aqui, nos dê uma data”, afirmou. A dirigente citou para o Presidente parte das dívidas que o município tem com a categoria, como por exemplo os retroativos dos Pisos de 2017/18 aos aposentados e 1.200 publicações de promoções horizontais, prometidas no acordo da greve de 2018.
Contudo, apesar da cobrança, a diretora não saiu com uma resposta concreta. O Presidente da Comissão pegou o contato da sindicalista e prometeu conversar com a Secretária de Educação sobre uma data para a audiência. Em seguida a dirigente do SINTE rumou para a SME. No entanto, a Secretária não estava presente: “A Secretária parece não se preocupar com o descaso do Prefeito com a categoria”.
LUTA PELO PISO SALARIAL 2020 SE ARRASTA DESDE JANEIRO
Desde janeiro o SINTE/RN tem buscado da Prefeitura o reajuste do Piso. Em fevereiro, de forma não oficial, a Secretária de Educação apresentou uma proposta que não contemplava a totalidade da correção, não citava retroativo e excluía os aposentados e pensionistas. A proposição foi rejeitada pelos professores em assembleia antes da pandemia. À época a categoria se preparou para entrar greve, mas abortou a ideia em virtude da Covid-19.
Apenas em 17 de março, um dia antes de fechar a sede estadual, a direção do SINTE/RN recebeu a proposta oficial, que era igual ao apresentado pela SME anteriormente. De imediato o Sindicato informou ao município que os professores disseram não a proposição e começou a buscar uma audiência virtual para seguir negociando. Mas até agora sem sucesso.
A Coordenadora Geral do SINTE, professora Fátima Cardoso, questiona a falta de interesse do município em resolver esta questão: “Secretária de Educação do Município do Natal, qual o seu papel nas relações de classe? Estamos mendigando uma audiência (virtual) desde março. Nunca na história aconteceu que um/a secretário/a deixasse de resolver essas situações. A categoria está em sintonia com o Sindicato. Não estamos nas ruas, mas as ruas nos esperam. A pandemia vai passar, e quando isto acontecer iremos dialogar com a sociedade, que vai ser solidária e confia na nossa luta”.
Nesta terça-feira (16) o SINTE/RN foi até a Prefeitura de Natal e a Secretaria Municipal de Educação (SME) em busca do agendamento de uma audiência virtual. Representada pela diretora de organização da capital do SINTE, professora Jucyana Myrna, a entidade objetivava reabrir as negociações acerca do Piso Salarial 2020.
Na Prefeitura, a sindicalista conseguiu ser atendida pelo presidente da Comissão de Negociação do Município, José Antônio. Questionado sobre a audiência, o Presidente alegou que o Sindicato havia rejeitado a proposta apresentada pela Secretaria para reajustar o Piso. No entanto, imediatamente a diretora do SINTE lembrou que a SME ofereceu pagar menos da metade da correção de 12,84%, não falou em retroativo e propunha excluir os aposentados e pensionistas. Ainda citou que a proposta foi rejeitada pela categoria em assembleia realizada antes da pandemia da Covid-19.
A sindicalista também apontou que o Prefeito falou no dia 25 de maio, em uma rádio local, que estava esperando o Sindicato para uma audiência: “Pois bem, o SINTE está aqui, nos dê uma data”, afirmou. A dirigente citou para o Presidente parte das dívidas que o município tem com a categoria, como por exemplo os retroativos dos Pisos de 2017/18 aos aposentados e 1.200 publicações de promoções horizontais, prometidas no acordo da greve de 2018.
Contudo, apesar da cobrança, a diretora não saiu com uma resposta concreta. O Presidente da Comissão pegou o contato da sindicalista e prometeu conversar com a Secretária de Educação sobre uma data para a audiência. Em seguida a dirigente do SINTE rumou para a SME. No entanto, a Secretária não estava presente: “A Secretária parece não se preocupar com o descaso do Prefeito com a categoria”.
LUTA PELO PISO SALARIAL 2020 SE ARRASTA DESDE JANEIRO
Desde janeiro o SINTE/RN tem buscado da Prefeitura o reajuste do Piso. Em fevereiro, de forma não oficial, a Secretária de Educação apresentou uma proposta que não contemplava a totalidade da correção, não citava retroativo e excluía os aposentados e pensionistas. A proposição foi rejeitada pelos professores em assembleia antes da pandemia. À época a categoria se preparou para entrar greve, mas abortou a ideia em virtude da Covid-19.
Apenas em 17 de março, um dia antes de fechar a sede estadual, a direção do SINTE/RN recebeu a proposta oficial, que era igual ao apresentado pela SME anteriormente. De imediato o Sindicato informou ao município que os professores disseram não a proposição e começou a buscar uma audiência virtual para seguir negociando. Mas até agora sem sucesso.
A Coordenadora Geral do SINTE, professora Fátima Cardoso, questiona a falta de interesse do município em resolver esta questão: “Secretária de Educação do Município do Natal, qual o seu papel nas relações de classe? Estamos mendigando uma audiência (virtual) desde março. Nunca na história aconteceu que um/a secretário/a deixasse de resolver essas situações. A categoria está em sintonia com o Sindicato. Não estamos nas ruas, mas as ruas nos esperam. A pandemia vai passar, e quando isto acontecer iremos dialogar com a sociedade, que vai ser solidária e confia na nossa luta”.