Não participar das formações da Secretaria Municipal de Educação (SME), não dar aulas virtuais e entregar a Carga Suplementar quando as escolas reabrirem. Estas foram as sugestões apresentadas pelo SINTE/RN aos professores e educadores das zonas Nortes e Sul de Natal em reunião virtual por polo, nesta quinta-feira (20). A ideia é protestar contra o não cumprimento da Lei do Piso e aumentar a pressão sobre o prefeito Álvaro Dias.
Na ocasião, a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, questionou: “De que adianta fazer as formações, se a Prefeitura não paga os quinquênios, letras e níveis? Estes direitos estão acumulados há anos”.
A direção do Sindicato apontou que os professores e educadores têm um grande poder. Isso porque a Rede entraria em colapso se a Carga Suplementar fosse entregue em massa, pois não há no quadro professores suficientes para atender a demanda. Essa atitude obrigaria a gestão fazer novo concurso, pagar o que deve e transformar estas quatro horas em jornada de trabalho para quem optar.
Ficou acertado que o Sindicato vai manter a campanha pelo Piso, nos seus meios de comunicação, na mídia tradicional (TVs e rádios) e ruas, usando carros de som.
As três sugestões ainda serão mostradas em nova reunião por polo, que acontecerá quinta-feira próxima (27 de agosto), e em assembleia. Na última reunião com todos os professores de Natal, ocorrida 13 de agosto, o SINTE sugeriu não participar das formações da SME, não gravar aulas remotas para os 9º anos e não preparar materiais.
COBRAR O PISO NA JUSTIÇA
Diante do não recebimento do Piso, a categoria já sugeriu cobrar os 12,84% na Justiça. As análises preliminares da assessoria jurídica do SINTE dão conta que a lei de socorro aos Estados, aprovada pelo Congresso em maio, não impede o reajuste deste ano. No entanto, alerta que a tradicional demora nas análises de processos mais o cenário de pandemia e recessão econômica pode levar o Judiciário a dizer não ao pedido do Sindicato. Por isso, o SINTE julga melhor seguir lutando politicamente.
MEDIAÇÃO DOS VEREADORES
O Sindicato informou que pediu aos vereadores uma intermediação nas negociações com a Prefeitura. A solicitação foi feita na última terça-feira (18). Saiba os detalhes AQUI. Agora, a entidade espera que os parlamentares formem uma comissão, para fazer a ponte.
AULAS REMOTAS
O SINTE mantém a defesa de não dar nenhuma aula remota. Não apenas pelo não pagamento do Piso, mas também devido à falta de condições ofertadas aos professores. Outro ponto é que inúmeros alunos não dispõem de computador, celular ou internet aptos as aulas virtuais. Isto é, têm problemas com os aparelhos ou a velocidade da internet: “Aulas, só com compra de banda larga para os alunos. E nós somos contra a ideia da Prefeitura de comprar espaço em TVs para obrigar os professores a darem aulas”, afirmou Fátima Cardoso.
GREVE
A falta vacinas ou remédios eficazes para combater o novo Coronavírus pode impedir a retomada das aulas presenciais neste ano. Por isso, o SINTE/RN avalia ser difícil fazer uma greve tradicional neste momento de excepcionalidade, desgastando um gestor que se recusa a atender uma reivindicação.
Mas vê que é viável encontrar outras formas, como os trabalhadores não participarem das formações da SME, não darem aulas remotas e entregarem a Carga Suplementar, até que a Lei do Piso seja cumprida em sua totalidade.
Não participar das formações da Secretaria Municipal de Educação (SME), não dar aulas virtuais e entregar a Carga Suplementar quando as escolas reabrirem. Estas foram as sugestões apresentadas pelo SINTE/RN aos professores e educadores das zonas Nortes e Sul de Natal em reunião virtual por polo, nesta quinta-feira (20). A ideia é protestar contra o não cumprimento da Lei do Piso e aumentar a pressão sobre o prefeito Álvaro Dias.
Na ocasião, a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, questionou: “De que adianta fazer as formações, se a Prefeitura não paga os quinquênios, letras e níveis? Estes direitos estão acumulados há anos”.
A direção do Sindicato apontou que os professores e educadores têm um grande poder. Isso porque a Rede entraria em colapso se a Carga Suplementar fosse entregue em massa, pois não há no quadro professores suficientes para atender a demanda. Essa atitude obrigaria a gestão fazer novo concurso, pagar o que deve e transformar estas quatro horas em jornada de trabalho para quem optar.
Ficou acertado que o Sindicato vai manter a campanha pelo Piso, nos seus meios de comunicação, na mídia tradicional (TVs e rádios) e ruas, usando carros de som.
As três sugestões ainda serão mostradas em nova reunião por polo, que acontecerá quinta-feira próxima (27 de agosto), e em assembleia. Na última reunião com todos os professores de Natal, ocorrida 13 de agosto, o SINTE sugeriu não participar das formações da SME, não gravar aulas remotas para os 9º anos e não preparar materiais.
COBRAR O PISO NA JUSTIÇA
Diante do não recebimento do Piso, a categoria já sugeriu cobrar os 12,84% na Justiça. As análises preliminares da assessoria jurídica do SINTE dão conta que a lei de socorro aos Estados, aprovada pelo Congresso em maio, não impede o reajuste deste ano. No entanto, alerta que a tradicional demora nas análises de processos mais o cenário de pandemia e recessão econômica pode levar o Judiciário a dizer não ao pedido do Sindicato. Por isso, o SINTE julga melhor seguir lutando politicamente.
MEDIAÇÃO DOS VEREADORES
O Sindicato informou que pediu aos vereadores uma intermediação nas negociações com a Prefeitura. A solicitação foi feita na última terça-feira (18). Saiba os detalhes AQUI. Agora, a entidade espera que os parlamentares formem uma comissão, para fazer a ponte.
AULAS REMOTAS
O SINTE mantém a defesa de não dar nenhuma aula remota. Não apenas pelo não pagamento do Piso, mas também devido à falta de condições ofertadas aos professores. Outro ponto é que inúmeros alunos não dispõem de computador, celular ou internet aptos as aulas virtuais. Isto é, têm problemas com os aparelhos ou a velocidade da internet: “Aulas, só com compra de banda larga para os alunos. E nós somos contra a ideia da Prefeitura de comprar espaço em TVs para obrigar os professores a darem aulas”, afirmou Fátima Cardoso.
GREVE
A falta vacinas ou remédios eficazes para combater o novo Coronavírus pode impedir a retomada das aulas presenciais neste ano. Por isso, o SINTE/RN avalia ser difícil fazer uma greve tradicional neste momento de excepcionalidade, desgastando um gestor que se recusa a atender uma reivindicação.
Mas vê que é viável encontrar outras formas, como os trabalhadores não participarem das formações da SME, não darem aulas remotas e entregarem a Carga Suplementar, até que a Lei do Piso seja cumprida em sua totalidade.