A falta de condições das escolas adiou a volta às aulas presenciais do ensino fundamental da Rede Municipal de Natal. É o que afirma a direção do SINTE/RN. Reagendada para 04 de agosto, começaria na próxima quarta-feira, 28 de julho.
O Sindicato embasa sua afirmação a partir das denúncias de professores recebidas virtualmente e nas visitas que fez em unidades de ensino. Constatou que a realidade da educação local propagandeada pela Prefeitura e Secretaria Municipal de Educação (SME) é irreal. Isso porque em muitas escolas da capital falta o básico, como merenda e infraestrutura adequada. A situação é agravada pelo não cumprimento de qualquer protocolo de biossegurança contra a Covid-19, bem como a falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), expondo profissionais, estudantes, seus familiares e toda a sociedade aos riscos da doença.
Localizada no Bairro Nordeste, Zona Oeste de Natal, a Escola Municipal Chico Santeiro é um exemplo. Imagens recebidas por dirigentes do Sindicato mostram que o teto está danificado, o elevador para cadeirantes não funciona, os bebedouros estão velhos e interditados, há infiltrações e o fogão é bem antigo.
A gestora da escola relata que desde o ano passado cobrou inúmeras vezes da Secretaria a troca dos bebedouros, mas vem sendo ignorada. Também conta que, segundo um profissional de engenharia elétrica, o elevador, hoje sem funcionamento, não é suportado pela rede elétrica do prédio. Mas não para nisso: “Os kits não chegaram, as torneiras trocadas são de péssima qualidade, estamos sem merenda… numa situação bem crítica”, conta.
EM MAIS DE UMA ASSEMBLEIA CATEGORIA SE POSICIONOU CONTRA O RETORNO PRESENCIAL
Os educadores de Natal se posicionaram contra o retorno presencial antes da imunização completa contra a Covid-19. O posicionamento coletivo foi externado em várias assembleias virtuais. Na última, em 14 de julho, a categoria decidiu iniciar o ano letivo de forma virtual e trabalhar até 28/07, dia em que será rediscutida a possibilidade de greve. A Assembleia remota começa às 14h e pode resultar em deflagração de um movimento grevista. Quem quiser participar deve se inscrever antecipadamente por meio do link: https://bit.ly/3iD77Nn
Além das duas doses da vacina, a categoria cobra condições sanitárias de trabalho para voltar presencialmente, bem como a atualização do Piso Salarial 2020, negado pelo município desde 30 de dezembro de 2019.
Na segunda, 26 de julho, acontece a 3ª Paralisação da Rede Municipal de Natal. O dia será marcado por uma aula cidadã em frente ao CMEI Zilda Arnes, localizado na Av. Nossa Sra. do Livramento, 45, em Felipe Camarão. Ao mesmo tempo outra comitiva do Sindicato estará visitando escolas da capital.
Assim como em 16 e 21/07, a ocasião vai pautar as atuais demandas que podem empurrar os profissionais para uma greve pela vida.
A falta de condições das escolas adiou a volta às aulas presenciais do ensino fundamental da Rede Municipal de Natal. É o que afirma a direção do SINTE/RN. Reagendada para 04 de agosto, começaria na próxima quarta-feira, 28 de julho.
O Sindicato embasa sua afirmação a partir das denúncias de professores recebidas virtualmente e nas visitas que fez em unidades de ensino. Constatou que a realidade da educação local propagandeada pela Prefeitura e Secretaria Municipal de Educação (SME) é irreal. Isso porque em muitas escolas da capital falta o básico, como merenda e infraestrutura adequada. A situação é agravada pelo não cumprimento de qualquer protocolo de biossegurança contra a Covid-19, bem como a falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), expondo profissionais, estudantes, seus familiares e toda a sociedade aos riscos da doença.
Localizada no Bairro Nordeste, Zona Oeste de Natal, a Escola Municipal Chico Santeiro é um exemplo. Imagens recebidas por dirigentes do Sindicato mostram que o teto está danificado, o elevador para cadeirantes não funciona, os bebedouros estão velhos e interditados, há infiltrações e o fogão é bem antigo.
A gestora da escola relata que desde o ano passado cobrou inúmeras vezes da Secretaria a troca dos bebedouros, mas vem sendo ignorada. Também conta que, segundo um profissional de engenharia elétrica, o elevador, hoje sem funcionamento, não é suportado pela rede elétrica do prédio. Mas não para nisso: “Os kits não chegaram, as torneiras trocadas são de péssima qualidade, estamos sem merenda… numa situação bem crítica”, conta.
EM MAIS DE UMA ASSEMBLEIA CATEGORIA SE POSICIONOU CONTRA O RETORNO PRESENCIAL
Os educadores de Natal se posicionaram contra o retorno presencial antes da imunização completa contra a Covid-19. O posicionamento coletivo foi externado em várias assembleias virtuais. Na última, em 14 de julho, a categoria decidiu iniciar o ano letivo de forma virtual e trabalhar até 28/07, dia em que será rediscutida a possibilidade de greve. A Assembleia remota começa às 14h e pode resultar em deflagração de um movimento grevista. Quem quiser participar deve se inscrever antecipadamente por meio do link: https://bit.ly/3iD77Nn
Além das duas doses da vacina, a categoria cobra condições sanitárias de trabalho para voltar presencialmente, bem como a atualização do Piso Salarial 2020, negado pelo município desde 30 de dezembro de 2019.
Na segunda, 26 de julho, acontece a 3ª Paralisação da Rede Municipal de Natal. O dia será marcado por uma aula cidadã em frente ao CMEI Zilda Arnes, localizado na Av. Nossa Sra. do Livramento, 45, em Felipe Camarão. Ao mesmo tempo outra comitiva do Sindicato estará visitando escolas da capital.
Assim como em 16 e 21/07, a ocasião vai pautar as atuais demandas que podem empurrar os profissionais para uma greve pela vida.