Créditos: Lenilton Lima
O Sinte-RN convoca os funcionários da educação para um Ato Público em defesa do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração no dia 26 de maio (segunda-feira), às 9h, em frente à Governadoria. A manifestação tem como objetivo exigir o respeito ao texto do PCCR construído de forma coletiva, com base na vivência da categoria e nas demandas do chão da escola.
A mobilização foi definida após o fracasso da audiência com o Governo do Estado na manhã desta terça (20/05). Após mais de uma hora e meia de espera, dirigentes do Sinte-RN e funcionários decidiram deixar as dependências da Secretaria de Educação diante da ausência dos representantes do Governo, entre eles o subsecretário de Educação Flaubert Fernandes, o secretário extraordinário Adriano Gadelha e o secretário de Administração, Pedro Lopes. A reunião só aconteceu após o grupo encontrar Pedro Lopes nos corredores da SEEC e este propor um momento de diálogo.
Durante a audiência, que foi acompanhada pelo chefe de Gabinete da SEEC, Matheus Querino, o Sinte reiterou o histórico de luta da categoria e questionou a disposição do Governo em dialogar com base no plano construído pela comissão do PCCR – uma proposta que visa valorizar os servidores e garantir concurso público, em oposição à terceirização dos serviços educacionais. A resposta de Pedro Lopes deixou clara a posição da gestão: “O plano criado pela comissão é imprestável. A estrutura de cargos não está adequada para a educação. Ninguém mais contrata servente, vigia, porteiro, motorista. Na educação pública moderna, esses cargos são terceirizados.”
A fala acendeu o alerta no Sindicato. Para o Sinte-RN, o discurso do Secretário representa um aceno direto à privatização da educação pública, na contramão dos princípios que fundamentam o serviço público e a própria função social da escola. O Sindicato destacou que o Plano elaborado pela comissão nasceu da realidade concreta das unidades escolares e da escuta ativa aos profissionais da área, diferente do plano apresentado pelo Governo, elaborado sem diálogo com a base.
A reunião terminou em impasse. Pedro afirmou que sua única preocupação era o impacto financeiro do Plano e que não assumiria compromissos com ninguém. Disse ainda que o Governo tem liberdade para elaborar qualquer plano de carreira e que não precisa acatar a proposta da comissão. O Sinte-RN respondeu que tal postura ignora a democracia e deslegitima o processo participativo, o que levou a coordenadora Fátima Cardoso a classificar o comportamento como “ditatorial”.
Em meio as divergências, o Governo solicitou que o Sindicato apresentasse, por escrito, os pontos do plano oficial que não são aceitos pela categoria. O Sinte-RN vai avaliar que medida será tomada, mas reafirmou que o problema central é a exclusão da categoria do processo de construção do plano.
O Sindicato seguirá em luta pela valorização dos funcionários da educação e conclama toda a categoria a participar do Ato do dia 26 de maio, em defesa de um PCCR construído com diálogo, respeito e compromisso com a escola pública.
Créditos: Lenilton Lima
O Sinte-RN convoca os funcionários da educação para um Ato Público em defesa do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração no dia 26 de maio (segunda-feira), às 9h, em frente à Governadoria. A manifestação tem como objetivo exigir o respeito ao texto do PCCR construído de forma coletiva, com base na vivência da categoria e nas demandas do chão da escola.
A mobilização foi definida após o fracasso da audiência com o Governo do Estado na manhã desta terça (20/05). Após mais de uma hora e meia de espera, dirigentes do Sinte-RN e funcionários decidiram deixar as dependências da Secretaria de Educação diante da ausência dos representantes do Governo, entre eles o subsecretário de Educação Flaubert Fernandes, o secretário extraordinário Adriano Gadelha e o secretário de Administração, Pedro Lopes. A reunião só aconteceu após o grupo encontrar Pedro Lopes nos corredores da SEEC e este propor um momento de diálogo.
Durante a audiência, que foi acompanhada pelo chefe de Gabinete da SEEC, Matheus Querino, o Sinte reiterou o histórico de luta da categoria e questionou a disposição do Governo em dialogar com base no plano construído pela comissão do PCCR – uma proposta que visa valorizar os servidores e garantir concurso público, em oposição à terceirização dos serviços educacionais. A resposta de Pedro Lopes deixou clara a posição da gestão: “O plano criado pela comissão é imprestável. A estrutura de cargos não está adequada para a educação. Ninguém mais contrata servente, vigia, porteiro, motorista. Na educação pública moderna, esses cargos são terceirizados.”
A fala acendeu o alerta no Sindicato. Para o Sinte-RN, o discurso do Secretário representa um aceno direto à privatização da educação pública, na contramão dos princípios que fundamentam o serviço público e a própria função social da escola. O Sindicato destacou que o Plano elaborado pela comissão nasceu da realidade concreta das unidades escolares e da escuta ativa aos profissionais da área, diferente do plano apresentado pelo Governo, elaborado sem diálogo com a base.
A reunião terminou em impasse. Pedro afirmou que sua única preocupação era o impacto financeiro do Plano e que não assumiria compromissos com ninguém. Disse ainda que o Governo tem liberdade para elaborar qualquer plano de carreira e que não precisa acatar a proposta da comissão. O Sinte-RN respondeu que tal postura ignora a democracia e deslegitima o processo participativo, o que levou a coordenadora Fátima Cardoso a classificar o comportamento como “ditatorial”.
Em meio as divergências, o Governo solicitou que o Sindicato apresentasse, por escrito, os pontos do plano oficial que não são aceitos pela categoria. O Sinte-RN vai avaliar que medida será tomada, mas reafirmou que o problema central é a exclusão da categoria do processo de construção do plano.
O Sindicato seguirá em luta pela valorização dos funcionários da educação e conclama toda a categoria a participar do Ato do dia 26 de maio, em defesa de um PCCR construído com diálogo, respeito e compromisso com a escola pública.