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NATAL

Câmara debate alterações na Matriz Curricular da Rede Municipal do Natal; Sinte aponta prejuízos

27 May 2025

Créditos: Lenilton Lima

As mudanças na Matriz Curricular dos anos iniciais do ensino fundamental da Rede Municipal do Natal foram tema de uma Audiência Pública na Câmara dos vereadores. Sugerido pelo mandato da vereadora Samanda Alves (PT), o debate foi promovido nesta terça-feira (27) pela Comissão de Educação da Casa. Educadores, alunos, pais e mães lotaram a galeria da Câmara.

Na Audiência, dirigentes do Sinte-RN, educadores da Rede Municipal, professores da UFRN e da UERN, mães de estudantes, membros do Conselho Municipal de Educação, parlamentares e o Secretário de Educação da capital refletiram sobre os impactos na educação municipal a partir da vigência da nova Matriz Curricular. Várias falas apontaram que o tema não foi discutido com a sociedade, que se viu obrigada a aceitar a Lei 241/2024, aprovada no final do ano passado sob protestos do Sindicato e da categoria.

O Sinte-RN e todos que se posicionam contra as mudanças alertaram que as modificações vão restringir o direito das crianças, sobrecarregar os novos pedagogos e comprometer o planejamento das aulas. Todo esse retrocesso será consequência da retirada de especialistas das disciplinas de Artes, Educação Física e Ensino Religioso, resultando na transferência do ensino desses componentes para os pedagogos.

Diante disso, o Sindicato enviou uma proposta à Secretaria Municipal de Educação (SME). O documento reivindica que especialistas continuem lecionando as disciplinas.

A coordenadora geral do Sinte-RN, professora Fátima Cardoso, afirmou que esse tema envolve diversos atores da sociedade: “É do interesse das crianças e suas famílias. Precisa ser tratado de forma diferenciada e cautelosa”.

Já o coordenador geral do Sinte-RN, professor Bruno Vital, celebrou a participação de vários segmentos da educação: “As falas das pessoas foram muito representativas. Trazer esse debate para a Câmara pressiona a Secretaria de Educação. Isso cria uma reflexão para a gestão, embora o município siga insistindo na proposta”.

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Câmara debate alterações na Matriz Curricular da Rede Municipal do Natal; Sinte aponta prejuízos

27 May 2025

Créditos: Lenilton Lima

As mudanças na Matriz Curricular dos anos iniciais do ensino fundamental da Rede Municipal do Natal foram tema de uma Audiência Pública na Câmara dos vereadores. Sugerido pelo mandato da vereadora Samanda Alves (PT), o debate foi promovido nesta terça-feira (27) pela Comissão de Educação da Casa. Educadores, alunos, pais e mães lotaram a galeria da Câmara.

Na Audiência, dirigentes do Sinte-RN, educadores da Rede Municipal, professores da UFRN e da UERN, mães de estudantes, membros do Conselho Municipal de Educação, parlamentares e o Secretário de Educação da capital refletiram sobre os impactos na educação municipal a partir da vigência da nova Matriz Curricular. Várias falas apontaram que o tema não foi discutido com a sociedade, que se viu obrigada a aceitar a Lei 241/2024, aprovada no final do ano passado sob protestos do Sindicato e da categoria.

O Sinte-RN e todos que se posicionam contra as mudanças alertaram que as modificações vão restringir o direito das crianças, sobrecarregar os novos pedagogos e comprometer o planejamento das aulas. Todo esse retrocesso será consequência da retirada de especialistas das disciplinas de Artes, Educação Física e Ensino Religioso, resultando na transferência do ensino desses componentes para os pedagogos.

Diante disso, o Sindicato enviou uma proposta à Secretaria Municipal de Educação (SME). O documento reivindica que especialistas continuem lecionando as disciplinas.

A coordenadora geral do Sinte-RN, professora Fátima Cardoso, afirmou que esse tema envolve diversos atores da sociedade: “É do interesse das crianças e suas famílias. Precisa ser tratado de forma diferenciada e cautelosa”.

Já o coordenador geral do Sinte-RN, professor Bruno Vital, celebrou a participação de vários segmentos da educação: “As falas das pessoas foram muito representativas. Trazer esse debate para a Câmara pressiona a Secretaria de Educação. Isso cria uma reflexão para a gestão, embora o município siga insistindo na proposta”.

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