Os professores do Distrito Federal foram agredidos pela polícia militar durante um ato público promovido pelo SINPRODF (Sindicato dos Professores do Distrito Federal) nessa quarta-feira (28), dia do servidor público.
De acordo com o SINPRODF, o ato estava se encerrando quando os policiais militares começaram a dar tiros com balas de borracha e jogar gás lacrimogêneo. Alguns professores e profissionais rodoviários ficaram feridos e quatro educadores foram presos, entre eles diretores do SINPRODF.
A vice-presidenta da CUT Brasília, Meg Guimarães, também foi agredida e retirada com violência do veículo em que estava.
(Veja as agressões e prisões AQUI)
Na manifestação, os trabalhadores em educação, que estão em greve desde o último dia 15, exigiram o pagamento da última das seis parcelas relativas ao reajuste salarial da categoria, firmado com o governo local em 2013. Por sua vez, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) alega que não há recursos para atender à reivindicação dos professores.
Os excessos cometidos pela polícia a mando do governo do Distrito Federal repercutiram nas redes sociais. A professora Lee de Rafa desabafou na fanpage do SINPRODF: “Professores, cuidado ao saírem na rua com giz na mão. Vocês podem ser presos e algemados. Falo porque essa é a única arma que temos, professores estão sendo algemados por representar perigo para a sociedade”.
Indignada, a seguidora da fanpage do SINPRODF, Lucia Freitas, comentou o ocorrido: “Até quando professores vão ser atacados por reivindicarem direitos neste país? E o professor ainda tem que ensinar o menino a não bater e ser violento. O menino liga lá a TV e ver professores na bala, né!”.
O professor Rafael dos Santos, que atua na cidade de Ceilândia, também opinou: “Foi um absurdo, logo neste momento que a categoria está massacrada pelo governo, eles usam da violência. Professor no chão, algemado é inaceitável”.
Em nota, o senador do Distrito Federal, Hélio José (PSD-DF) condenou a atitude do governo. “Atitudes de agressão a grevistas são vergonhosas e merecem repúdio de todos nós. Ontem, dia 28 de outubro de 2015, o GDF (governador do Distrito Federal) resolveu ‘presentear’ seus servidores com ações reprováveis, inadequadas e truculentas contra o trabalhador: brutalidade: bala de borracha e prisões”, disse.
Em solidariedade, à CUT Brasília divulgou uma nota repudiando os métodos aplicados pelos militares. No texto, o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Brasília, Rodrigo Britto, afirma que “o ‘reconhecimento’ pela data tão importante foi dado pelo governador Rollemberg da pior forma possível ao utilizar forte e exagerado aparato policial para acabar com a manifestação. Por estes motivos, além da indiferença com que o governo do Distrito Federal tem tratado os trabalhadores de Brasília, manifesto de forma contundente meu repúdio ao governador Rollemberg e afirmo que a Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasília) e suas entidades filiadas estarão juntas com os servidores públicos atuando em todas as frentes”.
Muitas escolas da rede pública do DF não funcionaram nesta quinta-feira (29) em um ato de protesto contra as agressões e prisões sofridas pelos professores. Alguns docentes compareceram ao local de trabalho vestidos de preto, entretanto, não abriram as instituições. Inclusive, os educadores que não aderiram à greve também se solidarizaram com os colegas, cruzando os braços.
Na manhã de hoje (29) professores marcharam até à residência oficial do governador Rodrigo Rollemberg, para protestar contra a truculência das forças policias e cobrar o pagamento da última parcela do acordo. Cerca de 300 pessoas participaram da manifestação.
Já no início da tarde os professores foram a Câmara Legislativa do Distrito Federal oficializar as denúncias de agressões cometidas pela Polícia Militar. Segundo o presidente do SINPRODF, os parlamentares receberam um grupo de representantes do Sindicato e ouviram os depoimentos. Os deputados prometeram investigar as denúncias.
Os professores do Distrito Federal foram agredidos pela polícia militar durante um ato público promovido pelo SINPRODF (Sindicato dos Professores do Distrito Federal) nessa quarta-feira (28), dia do servidor público.
De acordo com o SINPRODF, o ato estava se encerrando quando os policiais militares começaram a dar tiros com balas de borracha e jogar gás lacrimogêneo. Alguns professores e profissionais rodoviários ficaram feridos e quatro educadores foram presos, entre eles diretores do SINPRODF.
A vice-presidenta da CUT Brasília, Meg Guimarães, também foi agredida e retirada com violência do veículo em que estava.
(Veja as agressões e prisões AQUI)
Na manifestação, os trabalhadores em educação, que estão em greve desde o último dia 15, exigiram o pagamento da última das seis parcelas relativas ao reajuste salarial da categoria, firmado com o governo local em 2013. Por sua vez, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) alega que não há recursos para atender à reivindicação dos professores.
Os excessos cometidos pela polícia a mando do governo do Distrito Federal repercutiram nas redes sociais. A professora Lee de Rafa desabafou na fanpage do SINPRODF: “Professores, cuidado ao saírem na rua com giz na mão. Vocês podem ser presos e algemados. Falo porque essa é a única arma que temos, professores estão sendo algemados por representar perigo para a sociedade”.
Indignada, a seguidora da fanpage do SINPRODF, Lucia Freitas, comentou o ocorrido: “Até quando professores vão ser atacados por reivindicarem direitos neste país? E o professor ainda tem que ensinar o menino a não bater e ser violento. O menino liga lá a TV e ver professores na bala, né!”.
O professor Rafael dos Santos, que atua na cidade de Ceilândia, também opinou: “Foi um absurdo, logo neste momento que a categoria está massacrada pelo governo, eles usam da violência. Professor no chão, algemado é inaceitável”.
Em nota, o senador do Distrito Federal, Hélio José (PSD-DF) condenou a atitude do governo. “Atitudes de agressão a grevistas são vergonhosas e merecem repúdio de todos nós. Ontem, dia 28 de outubro de 2015, o GDF (governador do Distrito Federal) resolveu ‘presentear’ seus servidores com ações reprováveis, inadequadas e truculentas contra o trabalhador: brutalidade: bala de borracha e prisões”, disse.
Em solidariedade, à CUT Brasília divulgou uma nota repudiando os métodos aplicados pelos militares. No texto, o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Brasília, Rodrigo Britto, afirma que “o ‘reconhecimento’ pela data tão importante foi dado pelo governador Rollemberg da pior forma possível ao utilizar forte e exagerado aparato policial para acabar com a manifestação. Por estes motivos, além da indiferença com que o governo do Distrito Federal tem tratado os trabalhadores de Brasília, manifesto de forma contundente meu repúdio ao governador Rollemberg e afirmo que a Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasília) e suas entidades filiadas estarão juntas com os servidores públicos atuando em todas as frentes”.
Muitas escolas da rede pública do DF não funcionaram nesta quinta-feira (29) em um ato de protesto contra as agressões e prisões sofridas pelos professores. Alguns docentes compareceram ao local de trabalho vestidos de preto, entretanto, não abriram as instituições. Inclusive, os educadores que não aderiram à greve também se solidarizaram com os colegas, cruzando os braços.
Na manhã de hoje (29) professores marcharam até à residência oficial do governador Rodrigo Rollemberg, para protestar contra a truculência das forças policias e cobrar o pagamento da última parcela do acordo. Cerca de 300 pessoas participaram da manifestação.
Já no início da tarde os professores foram a Câmara Legislativa do Distrito Federal oficializar as denúncias de agressões cometidas pela Polícia Militar. Segundo o presidente do SINPRODF, os parlamentares receberam um grupo de representantes do Sindicato e ouviram os depoimentos. Os deputados prometeram investigar as denúncias.