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Educação

Governo do DF agride professores com balas de borracha e gás lacrimogêneo

29 Oct 2015

Os professores do Distrito Federal foram agredidos pela polícia militar durante um ato público promovido pelo SINPRODF (Sindicato dos Professores do Distrito Federal) nessa quarta-feira (28), dia do servidor público.

De acordo com o SINPRODF, o ato estava se encerrando quando os policiais militares começaram a dar tiros com balas de borracha e jogar gás lacrimogêneo. Alguns professores e profissionais rodoviários ficaram feridos e quatro educadores foram presos, entre eles diretores do SINPRODF.

A vice-presidenta da CUT Brasília, Meg Guimarães, também foi agredida e retirada com violência do veículo em que estava.

(Veja as agressões e prisões AQUI)

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Na manifestação, os trabalhadores em educação, que estão em greve desde o último dia 15, exigiram o pagamento da última das seis parcelas relativas ao reajuste salarial da categoria, firmado com o governo local em 2013. Por sua vez, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) alega que não há recursos para atender à reivindicação dos professores.

Os excessos cometidos pela polícia a mando do governo do Distrito Federal repercutiram nas redes sociais. A professora Lee de Rafa desabafou na fanpage do SINPRODF: “Professores, cuidado ao saírem na rua com giz na mão. Vocês podem ser presos e algemados. Falo porque essa é a única arma que temos, professores estão sendo algemados por representar perigo para a sociedade”.

Indignada, a seguidora da fanpage do SINPRODF, Lucia Freitas, comentou o ocorrido: “Até quando professores vão ser atacados por reivindicarem direitos neste país? E o professor ainda tem que ensinar o menino a não bater e ser violento. O menino liga lá a TV e ver professores na bala, né!”.

O professor Rafael dos Santos, que atua na cidade de Ceilândia, também opinou: “Foi um absurdo, logo neste momento que a categoria está massacrada pelo governo, eles usam da violência. Professor no chão, algemado é inaceitável”.

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Em nota, o senador do Distrito Federal, Hélio José (PSD-DF) condenou a atitude do governo. “Atitudes de agressão a grevistas são vergonhosas e merecem repúdio de todos nós. Ontem, dia 28 de outubro de 2015, o GDF (governador do Distrito Federal) resolveu ‘presentear’ seus servidores com ações reprováveis, inadequadas e truculentas contra o trabalhador: brutalidade: bala de borracha e prisões”, disse.

Em solidariedade, à CUT Brasília divulgou uma nota repudiando os métodos aplicados pelos militares. No texto, o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Brasília, Rodrigo Britto, afirma que “o ‘reconhecimento’ pela data tão importante foi dado pelo governador Rollemberg da pior forma possível ao utilizar forte e exagerado aparato policial para acabar com a manifestação. Por estes motivos, além da indiferença com que o governo do Distrito Federal tem tratado os trabalhadores de Brasília, manifesto de forma contundente meu repúdio ao governador Rollemberg e afirmo que a Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasília) e suas entidades filiadas estarão juntas com os servidores públicos atuando em todas as frentes”.

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Muitas escolas da rede pública do DF não funcionaram nesta quinta-feira (29) em um ato de protesto contra as agressões e prisões sofridas pelos professores. Alguns docentes compareceram ao local de trabalho vestidos de preto, entretanto, não abriram as instituições. Inclusive, os educadores que não aderiram à greve também se solidarizaram com os colegas, cruzando os braços.12191560_1041850382534096_5902536153600187103_n

Na manhã de hoje (29) professores marcharam até à residência oficial do governador Rodrigo Rollemberg, para protestar contra a truculência das forças policias e cobrar o pagamento da última parcela do acordo. Cerca de 300 pessoas participaram da manifestação.

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Já no início da tarde os professores foram a Câmara Legislativa do Distrito Federal oficializar as denúncias de agressões cometidas pela Polícia Militar. Segundo o presidente do SINPRODF, os parlamentares receberam um grupo de representantes do Sindicato e ouviram os depoimentos. Os deputados prometeram investigar as denúncias.

 

Educação

Governo do DF agride professores com balas de borracha e gás lacrimogêneo

29 Oct 2015

Os professores do Distrito Federal foram agredidos pela polícia militar durante um ato público promovido pelo SINPRODF (Sindicato dos Professores do Distrito Federal) nessa quarta-feira (28), dia do servidor público.

De acordo com o SINPRODF, o ato estava se encerrando quando os policiais militares começaram a dar tiros com balas de borracha e jogar gás lacrimogêneo. Alguns professores e profissionais rodoviários ficaram feridos e quatro educadores foram presos, entre eles diretores do SINPRODF.

A vice-presidenta da CUT Brasília, Meg Guimarães, também foi agredida e retirada com violência do veículo em que estava.

(Veja as agressões e prisões AQUI)

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Na manifestação, os trabalhadores em educação, que estão em greve desde o último dia 15, exigiram o pagamento da última das seis parcelas relativas ao reajuste salarial da categoria, firmado com o governo local em 2013. Por sua vez, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) alega que não há recursos para atender à reivindicação dos professores.

Os excessos cometidos pela polícia a mando do governo do Distrito Federal repercutiram nas redes sociais. A professora Lee de Rafa desabafou na fanpage do SINPRODF: “Professores, cuidado ao saírem na rua com giz na mão. Vocês podem ser presos e algemados. Falo porque essa é a única arma que temos, professores estão sendo algemados por representar perigo para a sociedade”.

Indignada, a seguidora da fanpage do SINPRODF, Lucia Freitas, comentou o ocorrido: “Até quando professores vão ser atacados por reivindicarem direitos neste país? E o professor ainda tem que ensinar o menino a não bater e ser violento. O menino liga lá a TV e ver professores na bala, né!”.

O professor Rafael dos Santos, que atua na cidade de Ceilândia, também opinou: “Foi um absurdo, logo neste momento que a categoria está massacrada pelo governo, eles usam da violência. Professor no chão, algemado é inaceitável”.

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Em nota, o senador do Distrito Federal, Hélio José (PSD-DF) condenou a atitude do governo. “Atitudes de agressão a grevistas são vergonhosas e merecem repúdio de todos nós. Ontem, dia 28 de outubro de 2015, o GDF (governador do Distrito Federal) resolveu ‘presentear’ seus servidores com ações reprováveis, inadequadas e truculentas contra o trabalhador: brutalidade: bala de borracha e prisões”, disse.

Em solidariedade, à CUT Brasília divulgou uma nota repudiando os métodos aplicados pelos militares. No texto, o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Brasília, Rodrigo Britto, afirma que “o ‘reconhecimento’ pela data tão importante foi dado pelo governador Rollemberg da pior forma possível ao utilizar forte e exagerado aparato policial para acabar com a manifestação. Por estes motivos, além da indiferença com que o governo do Distrito Federal tem tratado os trabalhadores de Brasília, manifesto de forma contundente meu repúdio ao governador Rollemberg e afirmo que a Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasília) e suas entidades filiadas estarão juntas com os servidores públicos atuando em todas as frentes”.

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Muitas escolas da rede pública do DF não funcionaram nesta quinta-feira (29) em um ato de protesto contra as agressões e prisões sofridas pelos professores. Alguns docentes compareceram ao local de trabalho vestidos de preto, entretanto, não abriram as instituições. Inclusive, os educadores que não aderiram à greve também se solidarizaram com os colegas, cruzando os braços.12191560_1041850382534096_5902536153600187103_n

Na manhã de hoje (29) professores marcharam até à residência oficial do governador Rodrigo Rollemberg, para protestar contra a truculência das forças policias e cobrar o pagamento da última parcela do acordo. Cerca de 300 pessoas participaram da manifestação.

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Já no início da tarde os professores foram a Câmara Legislativa do Distrito Federal oficializar as denúncias de agressões cometidas pela Polícia Militar. Segundo o presidente do SINPRODF, os parlamentares receberam um grupo de representantes do Sindicato e ouviram os depoimentos. Os deputados prometeram investigar as denúncias.

 

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