Por Leilton Lima
Era um rio de gente fluindo na avenida.
Eram mulheres e homens em marcha igualitária.
Operários da terra, irmanados com operários das letras.
Negros, brancos e remanescentes indígenas,
misturando-se em tons de pele e palavras de ordem.
Héteros abraçando homos sem fobia.
Caminhada feita da paz inquieta que recusa a passividade.
E enquanto bradava por democracia e avanços, a água humana daquele rio
sorria em força, coragem e determinação.
E houve abraços, apertos de mãos, cumprimentos de beijos.
Tão fortes, tão vivos, tão poderosos foram aqueles sorrisos
que até mesmo o ódio pelos opressores, fraquejou ante o amor pelo oprimido.
Por Leilton Lima
Era um rio de gente fluindo na avenida.
Eram mulheres e homens em marcha igualitária.
Operários da terra, irmanados com operários das letras.
Negros, brancos e remanescentes indígenas,
misturando-se em tons de pele e palavras de ordem.
Héteros abraçando homos sem fobia.
Caminhada feita da paz inquieta que recusa a passividade.
E enquanto bradava por democracia e avanços, a água humana daquele rio
sorria em força, coragem e determinação.
E houve abraços, apertos de mãos, cumprimentos de beijos.
Tão fortes, tão vivos, tão poderosos foram aqueles sorrisos
que até mesmo o ódio pelos opressores, fraquejou ante o amor pelo oprimido.