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Educação

Alunos do curso de Pedagogia da UFRN produzem documentário sobre o SINTE/RN

28 Jul 2022

Um grupo de alunos do primeiro período do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) produziu um documentário sobre o SINTE/RN. Desenvolvido na disciplina Ateliê Articulador de Saberes I, lecionada pela professora Nara Carlos, foi apresentado em 26 de julho.

Sob o tema “Movimentos Sociais”, oito estudantes resolveram pesquisar, entre outras coisas, como o SINTE/RN é formado, quem pode se sindicalizar, quantos trabalhadores em educação são filiados, qual o papel de um sindicato e qual a importância do SINTE. Essas e outras perguntas são respondidas ao longo dos 36 minutos de documentário, produzido pelos alunos Adilson Alves, Fernanda Sarah, Francisco Mendonça, Augusto César, Jéssica Tavares, Maria Eduarda, Julieta Bezerra e Josué Lula.

Integrante do grupo que pesquisou o SINTE/RN, o estudante Augusto César explica o porquê o Sindicato foi escolhido como objeto de estudo: “Nós escolhemos o SINTE/RN por nos inserir neste mundo acadêmico e porque no futuro seremos professores. Escolhemos o SINTE por ser um movimento muito conhecido no nosso Estado”, afirmou.

Ele conta que a pesquisa revelou as lutas travadas pelo Sindicato em prol dos trabalhadores em educação, as histórias dos dirigentes que já passaram pela entidade: “Entendemos como os professores se juntam para lutar por suas causas. Foi enriquecedor para nós, alunos e futuros professores”.

Augusto ainda diz que o trabalho ajudou a mudar a visão que alguns componentes tinham acerca do SINTE: “Alguns tinham uma opinião sobre uma determinada pauta que o Sindicato prega. A partir da visita, das conversas com os dirigentes, começamos a ter uma visão diferente. Eu, por exemplo, tinha uma visão receosa. A partir do momento que comecei a ver, comecei a perder um certo preconceito com relação a várias coisas”.

O aluno acredita que a pesquisa vai contribuir para mudar o pensamento das pessoas: “Muitas pessoas acham que a luta do Sindicato é bagunça, professores que não querem ensinar. Mas nossa apresentação mostra que não é assim”.

A professora Nara Carlos aposta que o trabalho do grupo poderá abrir o leque de possibilidades para os alunos: “Ele (aluno) vai poder vislumbrar quais são as outras formas de educação. Entender que é possível se filiar a um sindicato como o SINTE/RN, se engajar, dentro ou no início do curso, e isso é uma consciência política que muitos educandos só constroem ao final do curso ou quando prestam um concurso público”.

Nara Carlos afirma ser necessário ter acesso ao que é a classe trabalhadora: “Precisamos compreender esse conceito, entender que os sindicatos existem em prol do trabalhador, da classe trabalhadora. A falta de conhecimento, essa visão deturpada vem por conta do contexto do capitalismo que vivemos, que divide a classe trabalhadora, coloca todo mundo distante, como se a classe trabalhadora não existisse. Divide para fragilizar”.

A docente finaliza apontando que compreender a importância dos sindicatos fortalece os trabalhadores, clareando as visões deturpadas sobre o papel dos sindicatos: “O Sindicato traz uma força para a classe trabalhadora que se perdeu ao longo do tempo, essa consciência que o capitalismo vem destruindo. Precisamos ter em mente que somos uma classe. Essa classe se transforma em categorias, que têm necessidades distintas, mas estamos colocados no mesmo lugar, vivendo da força do nosso trabalho”.

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Alunos do curso de Pedagogia da UFRN produzem documentário sobre o SINTE/RN

28 Jul 2022

Um grupo de alunos do primeiro período do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) produziu um documentário sobre o SINTE/RN. Desenvolvido na disciplina Ateliê Articulador de Saberes I, lecionada pela professora Nara Carlos, foi apresentado em 26 de julho.

Sob o tema “Movimentos Sociais”, oito estudantes resolveram pesquisar, entre outras coisas, como o SINTE/RN é formado, quem pode se sindicalizar, quantos trabalhadores em educação são filiados, qual o papel de um sindicato e qual a importância do SINTE. Essas e outras perguntas são respondidas ao longo dos 36 minutos de documentário, produzido pelos alunos Adilson Alves, Fernanda Sarah, Francisco Mendonça, Augusto César, Jéssica Tavares, Maria Eduarda, Julieta Bezerra e Josué Lula.

Integrante do grupo que pesquisou o SINTE/RN, o estudante Augusto César explica o porquê o Sindicato foi escolhido como objeto de estudo: “Nós escolhemos o SINTE/RN por nos inserir neste mundo acadêmico e porque no futuro seremos professores. Escolhemos o SINTE por ser um movimento muito conhecido no nosso Estado”, afirmou.

Ele conta que a pesquisa revelou as lutas travadas pelo Sindicato em prol dos trabalhadores em educação, as histórias dos dirigentes que já passaram pela entidade: “Entendemos como os professores se juntam para lutar por suas causas. Foi enriquecedor para nós, alunos e futuros professores”.

Augusto ainda diz que o trabalho ajudou a mudar a visão que alguns componentes tinham acerca do SINTE: “Alguns tinham uma opinião sobre uma determinada pauta que o Sindicato prega. A partir da visita, das conversas com os dirigentes, começamos a ter uma visão diferente. Eu, por exemplo, tinha uma visão receosa. A partir do momento que comecei a ver, comecei a perder um certo preconceito com relação a várias coisas”.

O aluno acredita que a pesquisa vai contribuir para mudar o pensamento das pessoas: “Muitas pessoas acham que a luta do Sindicato é bagunça, professores que não querem ensinar. Mas nossa apresentação mostra que não é assim”.

A professora Nara Carlos aposta que o trabalho do grupo poderá abrir o leque de possibilidades para os alunos: “Ele (aluno) vai poder vislumbrar quais são as outras formas de educação. Entender que é possível se filiar a um sindicato como o SINTE/RN, se engajar, dentro ou no início do curso, e isso é uma consciência política que muitos educandos só constroem ao final do curso ou quando prestam um concurso público”.

Nara Carlos afirma ser necessário ter acesso ao que é a classe trabalhadora: “Precisamos compreender esse conceito, entender que os sindicatos existem em prol do trabalhador, da classe trabalhadora. A falta de conhecimento, essa visão deturpada vem por conta do contexto do capitalismo que vivemos, que divide a classe trabalhadora, coloca todo mundo distante, como se a classe trabalhadora não existisse. Divide para fragilizar”.

A docente finaliza apontando que compreender a importância dos sindicatos fortalece os trabalhadores, clareando as visões deturpadas sobre o papel dos sindicatos: “O Sindicato traz uma força para a classe trabalhadora que se perdeu ao longo do tempo, essa consciência que o capitalismo vem destruindo. Precisamos ter em mente que somos uma classe. Essa classe se transforma em categorias, que têm necessidades distintas, mas estamos colocados no mesmo lugar, vivendo da força do nosso trabalho”.

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