Nesta quarta-feira (24) o SINTE/RN voltou a pressionar a Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME) em busca do agendamento de uma audiência virtual. A nova tentativa aconteceu via telefonema feito pela coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, para o Gabinete da SME. Indagada sobre, a Chefe do Gabinete da SME afirmou que o encontro entre as partes está condicionado ao estado de saúde da Secretária Cristina Diniz. Isto é, a conversa poderá acontecer se a titular da pasta melhorar da virose que contraiu nos últimos dias.
A informação gerou expectativa na direção do Sindicato, uma vez que a entidade espera reabrir o diálogo com a Secretaria de Educação acerca da pauta dos educadores da capital. Ao menos oito itens comporão a pauta do hipotético encontro. São eles: Piso Salarial 2020; emenda à Lei Orgânica do Município; situação da Covid-19 em Natal; cumprimento do protocolo de biossegurança nas escolas; fechamento das escolas para permitir que os gestores trabalhem em casa; estabelecimento de um cronograma de pagamento de direitos funcionais; discussão acerca da instalação de uma comissão central de condução do processo de eleições da Rede Municipal; e casos de assédio moral que professores têm sofrido.
AUDIÊNCIA PRÉ-AGENDADA
Embora por meio de terceiros prometa se reunir com o SINTE/RN na próxima semana, a Secretária de Educação de Natal tem se esquivado de conversar com o Sindicato. Em 04 de março, na audiência de conciliação para tratar do decreto municipal que determinava o trabalho presencial, Cristina Diniz ventilou a possibilidade de dialogar com a entidade no dia 18/03. No entanto, na segunda semana de março enviou ofício ao Sindicato respondendo a uma demanda anterior sem tocar na audiência que havia prometido.
A resposta via documento à pauta apresentada e o silêncio sobre o encontro solicitado, que se faz urgente diante do acúmulo de demandas, indignou a direção da entidade. Na ocasião, Fátima subiu o tom: “Nem mesmo na ditadura, época ainda da antiga Associação dos Professores do RN, que se tinha tanto autoritarismo nas relações, nunca recebemos resposta por escrito, salvo os acordos firmados e assinados pelas partes. É vergonhoso para o poder público registrar esse fato em pleno estado democrático de direito”.
Porém, a sindicalista avisou que o SINTE se manteria aberto ao diálogo, mas desde que seja uma conversa pautada numa via de mão dupla: “O SINTE vai continuar na luta para dialogar. E não significa que desejamos que o município apenas receba a pauta de reivindicação da categoria, mas negocie, com audiências e propostas que serão levadas aos professores, apreciadas e levadas de volta ao gestor. É assim que acontece em uma democracia”.
Nesta quarta-feira (24) o SINTE/RN voltou a pressionar a Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME) em busca do agendamento de uma audiência virtual. A nova tentativa aconteceu via telefonema feito pela coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, para o Gabinete da SME. Indagada sobre, a Chefe do Gabinete da SME afirmou que o encontro entre as partes está condicionado ao estado de saúde da Secretária Cristina Diniz. Isto é, a conversa poderá acontecer se a titular da pasta melhorar da virose que contraiu nos últimos dias.
A informação gerou expectativa na direção do Sindicato, uma vez que a entidade espera reabrir o diálogo com a Secretaria de Educação acerca da pauta dos educadores da capital. Ao menos oito itens comporão a pauta do hipotético encontro. São eles: Piso Salarial 2020; emenda à Lei Orgânica do Município; situação da Covid-19 em Natal; cumprimento do protocolo de biossegurança nas escolas; fechamento das escolas para permitir que os gestores trabalhem em casa; estabelecimento de um cronograma de pagamento de direitos funcionais; discussão acerca da instalação de uma comissão central de condução do processo de eleições da Rede Municipal; e casos de assédio moral que professores têm sofrido.
AUDIÊNCIA PRÉ-AGENDADA
Embora por meio de terceiros prometa se reunir com o SINTE/RN na próxima semana, a Secretária de Educação de Natal tem se esquivado de conversar com o Sindicato. Em 04 de março, na audiência de conciliação para tratar do decreto municipal que determinava o trabalho presencial, Cristina Diniz ventilou a possibilidade de dialogar com a entidade no dia 18/03. No entanto, na segunda semana de março enviou ofício ao Sindicato respondendo a uma demanda anterior sem tocar na audiência que havia prometido.
A resposta via documento à pauta apresentada e o silêncio sobre o encontro solicitado, que se faz urgente diante do acúmulo de demandas, indignou a direção da entidade. Na ocasião, Fátima subiu o tom: “Nem mesmo na ditadura, época ainda da antiga Associação dos Professores do RN, que se tinha tanto autoritarismo nas relações, nunca recebemos resposta por escrito, salvo os acordos firmados e assinados pelas partes. É vergonhoso para o poder público registrar esse fato em pleno estado democrático de direito”.
Porém, a sindicalista avisou que o SINTE se manteria aberto ao diálogo, mas desde que seja uma conversa pautada numa via de mão dupla: “O SINTE vai continuar na luta para dialogar. E não significa que desejamos que o município apenas receba a pauta de reivindicação da categoria, mas negocie, com audiências e propostas que serão levadas aos professores, apreciadas e levadas de volta ao gestor. É assim que acontece em uma democracia”.