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NATAL

Educadores/as e SINTE/RN são atacados por jornalista e defendidos por deputado

6 Jul 2021

Durante o programa Jornal da Cidade desta terça-feira, 06 de julho, a jornalista Anna Ruth Dantas, classificou como ato de covardia o indicativo de greve que é um dos pontos da pauta da Assembleia dos/as professore/as da Rede Municipal do Natal convocada pelo SINTE/RN para essa tarde.

Em dado momento do programa, em referência ao Sindicato, a jornalista afirmou que “a principal entidade dos professores não quer que as aulas voltem”. Mais adiante, assegurou: “o Sindicato teve quase um ano e meio para trazer as reivindicações, mas só agora, quando as aulas presenciais estão pra voltar, convoca uma Assembleia para ameaçar greve por tempo indeterminado.”

Mostrando apreensão com os rumos da educação, mas sem aceitar qualquer informação sobre as pautas e demandas dos professores, Anna Ruth taxou o indicativo de greve como “um ato de covardia com os alunos, com os estudantes, com quem está tentando lutar para aprender e para crescer na vida” e por isso, um “comportamento reprovável” e “lamentável”.

O SINTE recebeu com indignação as declarações da jornalista. O Sindicato chama atenção para o fato de que as aulas na Rede Municipal do Natal estão ocorrendo de forma responsável e no formato remoto há mais de um ano e que a escolha desse modelo visa resguardar a saúde de milhares de professores, funcionários, estudantes e seus responsáveis. Ainda assim, é claro o desejo da categoria e do Sindicato que as aulas presenciais sejam retomadas com a maior celeridade possível. Mas, esse retorno ao presencial só pode acontecer de forma segura, o que significa: imunização completa dos profissionais da educação, com vacinação das duas doses da vacina contra a Covid; adoção de protocolos de biossegurança nas escolas; e baixa ocupação de leitos hospitalares. Portanto, até que esse cenário seja realidade, o Sindicado vai alertar para os perigos de um retorno presencial das aulas e vai lembrar, com tristeza, das mais de 525 mil vidas perdidas para a doença em território nacional.

Em mais de três décadas de história e em meio a pandemia da Covid-19, o SINTE não arrefeceu na luta em defesa da Educação e da categoria. De 2020 para cá, quando as medidas de distanciamento social se tornaram corriqueiras, o Sindicato tem lutado com as armas possíveis, ora nas mídias digitais, ora nas ruas, ora em reuniões remotas com chefes do executivo, secretários de Estado e de municípios. As reivindicações não foram silenciadas, mas muitos gestores parecem não querer escutar aos apelos do Sindicato, como é o caso da Secretária Municipal de Educação, Cristina Diniz, e do Prefeito do Natal, Álvaro Dias, que negam receber o Sindicato para dialogar e que no decorrer da crise sanitária provocada pelo coronavírus adotaram medidas que colocaram servidores em risco.

As Assembleias da Rede Municipal de Educação do Natal não são fato raro. Elas ocorrem para tratar de temas de interesse dos/as professores/as e para chegar em deliberações que impactam educadores e comunidade escolar. Logo, quando o SINTE coordena uma Assembleia, ele não o faz com o pensamento exclusivo de deflagar uma greve, mas de discutir pontos de interesse da categoria e buscar alternativas para as questões que se apresentam. Desse modo, se há um indicativo de greve em pauta, o tema deve ser tratado como um instrumento de luta da classe trabalhadora; um direto que não pode e nem deve ser confundido com ameaça.

A construção da cidadania ou a plena posse do conjunto de direitos e deveres exercidos por quem vive em sociedade acontece no dia a dia, de forma presencial e remota, e é uma bandeira do Sindicato, assim como é a democracia. Nesse aspecto, a escola é um campo importante para formar cidadãos e com esse objetivo ela se une a outras instituições sociais, como é o caso da família. O SINTE e os/as educadores/as de Natal não se esquivam da sua função social quando lutam por seus direitos e pela vida. Do contrário: quando reunidos em Assembleia, entidade e categoria exercem a cidadania em plenitude e ofertam essa lição para aqueles dispostos a crescer em sociedade.

DEPUTADO SAI EM DEFESA DOS/AS PROFESSORES/AS E DO SINDICATO

Também no Jornal da Cidade de 06 de julho, o Deputado Estadual Francisco do PT foi entrevistado pela jornalista Anna Ruth Dantas. Ao ser questionado sobre o indicativo de greve presente na pauta da Assembleia da Rede Municipal do Natal, o parlamentar, que é professor e filiado ao SINTE/RN desde 1994, explicou que indicativos de greve sempre existiram nas lutas de qualquer categoria e chamou atenção para o fato de que a Prefeitura do Natal deve aos educadores/as municipais a atualização de 12,84% relativa ao Piso do Magistério de 2020.

Ao abordar a questão do Piso do Magistério, Francisco mencionou faltar a Prefeitura do Natal a disposição de sentar-se com a categoria e ouvir a reivindicação dos/as professores. Já ao ser questionado sobre a honestidade do Sindicato em trazer o tema “greve” na pauta de uma Assembleia, o parlamentar rebateu: “Até que ponto é honesto o desrespeito da Prefeitura do Natal com os professores da Rede Municipal se negando a cumprir o Piso da categoria de 2020?”. E mesmo entendendo que as aulas remotas não chegam a todos os estudantes de forma satisfatória e que podem aprofundar as desigualdades, o deputado concluiu: “Estamos em 2021 e esse ano a categoria só foi recebida uma vez para negociar, para discutir o Piso que era para ter sido dado o ano passado.”

Veja AQUI o vídeo com os ataques ao SINTE/RN e assista AQUI a resposta do Deputado.

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Educadores/as e SINTE/RN são atacados por jornalista e defendidos por deputado

6 Jul 2021

Durante o programa Jornal da Cidade desta terça-feira, 06 de julho, a jornalista Anna Ruth Dantas, classificou como ato de covardia o indicativo de greve que é um dos pontos da pauta da Assembleia dos/as professore/as da Rede Municipal do Natal convocada pelo SINTE/RN para essa tarde.

Em dado momento do programa, em referência ao Sindicato, a jornalista afirmou que “a principal entidade dos professores não quer que as aulas voltem”. Mais adiante, assegurou: “o Sindicato teve quase um ano e meio para trazer as reivindicações, mas só agora, quando as aulas presenciais estão pra voltar, convoca uma Assembleia para ameaçar greve por tempo indeterminado.”

Mostrando apreensão com os rumos da educação, mas sem aceitar qualquer informação sobre as pautas e demandas dos professores, Anna Ruth taxou o indicativo de greve como “um ato de covardia com os alunos, com os estudantes, com quem está tentando lutar para aprender e para crescer na vida” e por isso, um “comportamento reprovável” e “lamentável”.

O SINTE recebeu com indignação as declarações da jornalista. O Sindicato chama atenção para o fato de que as aulas na Rede Municipal do Natal estão ocorrendo de forma responsável e no formato remoto há mais de um ano e que a escolha desse modelo visa resguardar a saúde de milhares de professores, funcionários, estudantes e seus responsáveis. Ainda assim, é claro o desejo da categoria e do Sindicato que as aulas presenciais sejam retomadas com a maior celeridade possível. Mas, esse retorno ao presencial só pode acontecer de forma segura, o que significa: imunização completa dos profissionais da educação, com vacinação das duas doses da vacina contra a Covid; adoção de protocolos de biossegurança nas escolas; e baixa ocupação de leitos hospitalares. Portanto, até que esse cenário seja realidade, o Sindicado vai alertar para os perigos de um retorno presencial das aulas e vai lembrar, com tristeza, das mais de 525 mil vidas perdidas para a doença em território nacional.

Em mais de três décadas de história e em meio a pandemia da Covid-19, o SINTE não arrefeceu na luta em defesa da Educação e da categoria. De 2020 para cá, quando as medidas de distanciamento social se tornaram corriqueiras, o Sindicato tem lutado com as armas possíveis, ora nas mídias digitais, ora nas ruas, ora em reuniões remotas com chefes do executivo, secretários de Estado e de municípios. As reivindicações não foram silenciadas, mas muitos gestores parecem não querer escutar aos apelos do Sindicato, como é o caso da Secretária Municipal de Educação, Cristina Diniz, e do Prefeito do Natal, Álvaro Dias, que negam receber o Sindicato para dialogar e que no decorrer da crise sanitária provocada pelo coronavírus adotaram medidas que colocaram servidores em risco.

As Assembleias da Rede Municipal de Educação do Natal não são fato raro. Elas ocorrem para tratar de temas de interesse dos/as professores/as e para chegar em deliberações que impactam educadores e comunidade escolar. Logo, quando o SINTE coordena uma Assembleia, ele não o faz com o pensamento exclusivo de deflagar uma greve, mas de discutir pontos de interesse da categoria e buscar alternativas para as questões que se apresentam. Desse modo, se há um indicativo de greve em pauta, o tema deve ser tratado como um instrumento de luta da classe trabalhadora; um direto que não pode e nem deve ser confundido com ameaça.

A construção da cidadania ou a plena posse do conjunto de direitos e deveres exercidos por quem vive em sociedade acontece no dia a dia, de forma presencial e remota, e é uma bandeira do Sindicato, assim como é a democracia. Nesse aspecto, a escola é um campo importante para formar cidadãos e com esse objetivo ela se une a outras instituições sociais, como é o caso da família. O SINTE e os/as educadores/as de Natal não se esquivam da sua função social quando lutam por seus direitos e pela vida. Do contrário: quando reunidos em Assembleia, entidade e categoria exercem a cidadania em plenitude e ofertam essa lição para aqueles dispostos a crescer em sociedade.

DEPUTADO SAI EM DEFESA DOS/AS PROFESSORES/AS E DO SINDICATO

Também no Jornal da Cidade de 06 de julho, o Deputado Estadual Francisco do PT foi entrevistado pela jornalista Anna Ruth Dantas. Ao ser questionado sobre o indicativo de greve presente na pauta da Assembleia da Rede Municipal do Natal, o parlamentar, que é professor e filiado ao SINTE/RN desde 1994, explicou que indicativos de greve sempre existiram nas lutas de qualquer categoria e chamou atenção para o fato de que a Prefeitura do Natal deve aos educadores/as municipais a atualização de 12,84% relativa ao Piso do Magistério de 2020.

Ao abordar a questão do Piso do Magistério, Francisco mencionou faltar a Prefeitura do Natal a disposição de sentar-se com a categoria e ouvir a reivindicação dos/as professores. Já ao ser questionado sobre a honestidade do Sindicato em trazer o tema “greve” na pauta de uma Assembleia, o parlamentar rebateu: “Até que ponto é honesto o desrespeito da Prefeitura do Natal com os professores da Rede Municipal se negando a cumprir o Piso da categoria de 2020?”. E mesmo entendendo que as aulas remotas não chegam a todos os estudantes de forma satisfatória e que podem aprofundar as desigualdades, o deputado concluiu: “Estamos em 2021 e esse ano a categoria só foi recebida uma vez para negociar, para discutir o Piso que era para ter sido dado o ano passado.”

Veja AQUI o vídeo com os ataques ao SINTE/RN e assista AQUI a resposta do Deputado.

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