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NATAL

Educadores que moram em Natal se revoltam com morosidade na vacinação

14 Jun 2021

Créditos: Lenilton Lima

O ritmo lento da vacinação dos educadores de Natal quando comparado a outras cidades do Rio Grande do Norte está rendendo inúmeras críticas. Iniciada em 07 de junho, há exatos oito dias, a imunização dos profissionais da capital ainda segue na faixa da educação infantil. No entanto, Parnamirim e Mossoró já estão vacinando quem trabalha no ensino superior.

A demora tem gerado revolta e angustia, segundo relatos passados pela categoria aos dirigentes do SINTE/RN. Tanto os profissionais da Rede quanto os sindicalistas acreditam que a forma utilizada pelo município para imunizar o segmento é a causadora do problema. Para quem não sabe, Prefeitura, Secretaria Municipal de Educação (SME) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS) decidiram aplicar as doses por unidade de ensino. Por isso, cada escola ou CMEI está recebendo a visita de uma comitiva de profissionais de saúde que tem a missão de vacinar todos que trabalham no local.

Embora possa parecer uma estratégia correta, na prática tem demonstrado falhas. O exemplo disso é o caso da professora Elia Silva. Sem ideia de quando seria imunizada, decidiu ir até Mossoró em busca da primeira dose, apesar de trabalhar na Rede Municipal de Natal. Lá, conseguiu ser vacinada. Mas a situação de Elia não é isolada. Muitas pessoas têm se queixado da lentidão, apontando um possível favorecimento de unidades da rede privada e zonas da capital.

Diante do quadro atual, trabalhadores e o SINTE/RN pedem que o município modifique sua estratégia e passe a permitir que a educação seja vacinada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou pontos de vacinação que recebem pessoas de carro/moto (drive thru) ou a pé.

SINTE/RN NÃO FOI CONVIDADO PARA REUNIÃO QUE TRATOU DE ORGANIZAR A LOGÍSTICA

O SINTE/RN não foi convidado para participar da reunião que tratou de organizar a logística da vacinação dos educadores de Natal. O encontro entre a Secretária de Educação e a Secretária Adjunta de Saúde aconteceu em 04 de junho a portas fechadas.

Dias antes, em 31 de maio, a vereadora Divaneide Basílio protocolou um requerimento sugerindo a criação de um comitê para tratar do assunto. A parlamentar pediu para o grupo reunir o SINTE/RN, o Conselho Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com o intuito de construir e acompanhar a execução de um plano de imunização do segmento. Sua sugestão foi desconsiderada.

Agora, os dirigentes querem saber da secretária Cristina Diniz o motivo pelo qual o representante legal da categoria foi excluído do diálogo. Pretendem fazer esta indagação na audiência virtual com a SME remarcada para quarta-feira (16 de junho). O encontro tem como pauta principal a atualização do Piso Salarial 2020.

NATAL

Educadores que moram em Natal se revoltam com morosidade na vacinação

14 Jun 2021

Créditos: Lenilton Lima

O ritmo lento da vacinação dos educadores de Natal quando comparado a outras cidades do Rio Grande do Norte está rendendo inúmeras críticas. Iniciada em 07 de junho, há exatos oito dias, a imunização dos profissionais da capital ainda segue na faixa da educação infantil. No entanto, Parnamirim e Mossoró já estão vacinando quem trabalha no ensino superior.

A demora tem gerado revolta e angustia, segundo relatos passados pela categoria aos dirigentes do SINTE/RN. Tanto os profissionais da Rede quanto os sindicalistas acreditam que a forma utilizada pelo município para imunizar o segmento é a causadora do problema. Para quem não sabe, Prefeitura, Secretaria Municipal de Educação (SME) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS) decidiram aplicar as doses por unidade de ensino. Por isso, cada escola ou CMEI está recebendo a visita de uma comitiva de profissionais de saúde que tem a missão de vacinar todos que trabalham no local.

Embora possa parecer uma estratégia correta, na prática tem demonstrado falhas. O exemplo disso é o caso da professora Elia Silva. Sem ideia de quando seria imunizada, decidiu ir até Mossoró em busca da primeira dose, apesar de trabalhar na Rede Municipal de Natal. Lá, conseguiu ser vacinada. Mas a situação de Elia não é isolada. Muitas pessoas têm se queixado da lentidão, apontando um possível favorecimento de unidades da rede privada e zonas da capital.

Diante do quadro atual, trabalhadores e o SINTE/RN pedem que o município modifique sua estratégia e passe a permitir que a educação seja vacinada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou pontos de vacinação que recebem pessoas de carro/moto (drive thru) ou a pé.

SINTE/RN NÃO FOI CONVIDADO PARA REUNIÃO QUE TRATOU DE ORGANIZAR A LOGÍSTICA

O SINTE/RN não foi convidado para participar da reunião que tratou de organizar a logística da vacinação dos educadores de Natal. O encontro entre a Secretária de Educação e a Secretária Adjunta de Saúde aconteceu em 04 de junho a portas fechadas.

Dias antes, em 31 de maio, a vereadora Divaneide Basílio protocolou um requerimento sugerindo a criação de um comitê para tratar do assunto. A parlamentar pediu para o grupo reunir o SINTE/RN, o Conselho Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com o intuito de construir e acompanhar a execução de um plano de imunização do segmento. Sua sugestão foi desconsiderada.

Agora, os dirigentes querem saber da secretária Cristina Diniz o motivo pelo qual o representante legal da categoria foi excluído do diálogo. Pretendem fazer esta indagação na audiência virtual com a SME remarcada para quarta-feira (16 de junho). O encontro tem como pauta principal a atualização do Piso Salarial 2020.

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