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NATAL

Em audiência, SINTE denuncia o caos na educação infantil de Natal à Promotoria da Educação

9 Mar 2017

O atual caos na educação infantil de Natal foi denunciado à Promotora da Educação da capital. A audiência aconteceu na última terça-feira (07), reunindo dirigentes do SINTE/RN, o Conselho Municipal de Educação, educadores infantis e pais de alunos.

De acordo com a diretora de organização da capital do SINTE/RN, professora Simonete Almeida, todas as queixas foram externadas: “Denunciamos toda a situação, que é gritante. Além da superlotação de crianças nas salas de aula, ainda há a insuficiência de profissionais por sala. E isso inclusive desrespeita o que diz o Conselho Nacional de Educação (CNE), o Plano Nacional de Educação (PNE) e o Plano Municipal de Educação (PME)”.

Simonete disse que, com a falta de condições de trabalho, muitos CMEIS estão funcionando parcialmente: “Muitas crianças estão desassistidas e sem direito a estudar. Isso desrespeita a Constituição, que diz que é dever dos estados e municípios oferecer educação de qualidade a todos/as. Mas, ora, onde está aquele prefeito que na campanha dizia que iria priorizar a educação?”.

Ela ainda desabafou: “É doloroso ouvir uma mãe dizer ‘É desumano andar no sol quente de meio dia para deixar meu filho no CMEI e encontrar a professora sozinha para receber vinte crianças, chorando, e muitas pedindo colo. E você ter que deixar porque também precisa ir trabalhar’”.

A diretora de organização da educação infantil do SINTE/RN, professora Gidália Andrade, também esteve na audiência. Ela conta que os depoimentos dos educadores infantis e das mães comprova a situação do segmento: “Ficou claro e evidente que a precariedade, a estrutura inadequada e falta de condições de funcionamento, por diversas situações, hoje é a realidade de vários CMEIS”.

GIdália disse ainda que foi questionada a forma exploratória como a SME trata os estagiários que atuam nos CMEIs: “É um absurdo a secretaria municipal acreditar que irá resolver a situação pagando uma bolsa de R$ 430,00 a estudantes de cursos de graduação, por uma jornada de trabalho de 5h diárias, para auxiliar duas ou três turminhas, com aproximadamente 22 crianças no nível II, por exemplo. ”

Indignada, a diretora desabafou: “A Secretária (Justina Iva) está passando doa limites! Não respeita as leis, não cumpre o PME (Plano Municipal de Educação) que está em vigor desde agosto de 2016. Ela já teve tempo suficiente para se organizar e oferecer uma educação de melhor qualidade às nossas crianças.”

A direção do SINTE reafirma que não aceita o desmonte que está sendo feito na educação infantil da capital: “Iremos lutar para que seja oferecido um serviço digno e justo às nossas crianças e aos profissionais que o exercem, os quais nos últimos tempos vêm sendo massacrados, desrespeitados e desvalorizados pela secretaria”, afirmou Simonete Almeida.

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Em audiência, SINTE denuncia o caos na educação infantil de Natal à Promotoria da Educação

9 Mar 2017

O atual caos na educação infantil de Natal foi denunciado à Promotora da Educação da capital. A audiência aconteceu na última terça-feira (07), reunindo dirigentes do SINTE/RN, o Conselho Municipal de Educação, educadores infantis e pais de alunos.

De acordo com a diretora de organização da capital do SINTE/RN, professora Simonete Almeida, todas as queixas foram externadas: “Denunciamos toda a situação, que é gritante. Além da superlotação de crianças nas salas de aula, ainda há a insuficiência de profissionais por sala. E isso inclusive desrespeita o que diz o Conselho Nacional de Educação (CNE), o Plano Nacional de Educação (PNE) e o Plano Municipal de Educação (PME)”.

Simonete disse que, com a falta de condições de trabalho, muitos CMEIS estão funcionando parcialmente: “Muitas crianças estão desassistidas e sem direito a estudar. Isso desrespeita a Constituição, que diz que é dever dos estados e municípios oferecer educação de qualidade a todos/as. Mas, ora, onde está aquele prefeito que na campanha dizia que iria priorizar a educação?”.

Ela ainda desabafou: “É doloroso ouvir uma mãe dizer ‘É desumano andar no sol quente de meio dia para deixar meu filho no CMEI e encontrar a professora sozinha para receber vinte crianças, chorando, e muitas pedindo colo. E você ter que deixar porque também precisa ir trabalhar’”.

A diretora de organização da educação infantil do SINTE/RN, professora Gidália Andrade, também esteve na audiência. Ela conta que os depoimentos dos educadores infantis e das mães comprova a situação do segmento: “Ficou claro e evidente que a precariedade, a estrutura inadequada e falta de condições de funcionamento, por diversas situações, hoje é a realidade de vários CMEIS”.

GIdália disse ainda que foi questionada a forma exploratória como a SME trata os estagiários que atuam nos CMEIs: “É um absurdo a secretaria municipal acreditar que irá resolver a situação pagando uma bolsa de R$ 430,00 a estudantes de cursos de graduação, por uma jornada de trabalho de 5h diárias, para auxiliar duas ou três turminhas, com aproximadamente 22 crianças no nível II, por exemplo. ”

Indignada, a diretora desabafou: “A Secretária (Justina Iva) está passando doa limites! Não respeita as leis, não cumpre o PME (Plano Municipal de Educação) que está em vigor desde agosto de 2016. Ela já teve tempo suficiente para se organizar e oferecer uma educação de melhor qualidade às nossas crianças.”

A direção do SINTE reafirma que não aceita o desmonte que está sendo feito na educação infantil da capital: “Iremos lutar para que seja oferecido um serviço digno e justo às nossas crianças e aos profissionais que o exercem, os quais nos últimos tempos vêm sendo massacrados, desrespeitados e desvalorizados pela secretaria”, afirmou Simonete Almeida.

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