A Escola Lauro de Castro, localizada no bairro da Cidade da Esperança, em Natal, está abandonada pela SEEC. A estrutura do prédio é precária, além disso, faltam professores de matemática, geografia, história, ensino religioso, Língua portuguesa, Inglês, Ciências e Educação Artística.
De acordo com a professora de português, Fabiana Leite, no turno da tarde a escola dispõe de três professores para cuidar de sete turmas. Segundo a profissional, para não prejudicar os alunos, ela às vezes agrupa duas turmas de níveis distintos para dar aula. “A gente se vê obrigada a se revezar nas turmas”, conta. Fabiana disse que muitas vezes os alunos são liberados mais cedo por falta de professores.
Thalita Freitas, de 12 anos, é aluna do 7º ano do ensino fundamental, na Escola Lauro de Castro. A estudante também reclama das péssimas condições da escola. “A situação é precária. Nós queremos aprender, mas não tem como”, avalia, contando que muitos colegas estão desmotivados devido à falta de atenção para com a instituição.
A ASG Ediane Silva é mãe das gêmeas Ana Beatriz e Ana Raquel, de 13 anos, que até 2013 estudavam em outra escola pública de Natal. Atualmente, as filhas cursam o 9º ano no Lauro de Castro, no entanto, devido a total falta de estrutura da instituição, Ediane deseja retirar suas filhas do local. “Isso aqui é uma calamidade pública. Não tem professor, não tem segurança. A escola pode cair na cabeça dos alunos” desabafa.
A escola foi construída há 32 anos e nunca passou por uma reforma. Algumas portas e janelas das salas de aula estão quebradas, outras em avaria. Há buracos no piso. Os quadros negros também estão comprometidos, além das velhas carteiras que compõem o ambiente escolar.
As partes elétricas e hidráulicas estão comprometidas. Para se ter uma ideia do problema, um ventilador de teto já pegou fogo em uma das salas, por sorte ninguém se feriu. O teto está bastante desgastado e ameaça desabar. Recentemente, o telhado da sala de informática caiu.
A diretora da escola, Alba Emerenciana, está há 8 meses a frente da instituição. A gestora se mostrou apreensiva com a situação: “estou muito preocupada com a situação, principalmente com a aprendizagem dos alunos”, conta.
A diretora explica que em fevereiro enviou um ofício a SEEC, além de um outro documento contendo o quadro de necessidades da escola e várias fotos que mostravam a situação física do local. Segundo ela, a secretaria enviou um engenheiro para vistoriar o local. Entretanto, nada foi feito. Um segundo ofício foi enviado no mês de julho. E mais uma vez a secretaria enviou um engenheiro para vistoriar o local.
Contudo, cansados de esperar, pais e alunos se mobilizam para ir até a SEEC cobrar providências.
A diretora de Assuntos Jurídicos do SINTE/RN, Vera Messias, lamenta o descaso da Secretaria. “Enquanto escolas como a Lauro de Castro estão caindo aos pedaços, o Governo se preocupa em perseguir os servidores”, disse a sindicalista se referindo a uma lista de funcionários “fantasmas”, apresentada pela secretária Betânia Ramalho. Dentre os citados, muitos estão no gozo de seus direitos, alguns estão em sala de aula e outros até já faleceram.
Confira as fotos da Escola AQUI.
Confira o vídeo em que uma mãe denuncia a atual situação da E.E. Lauro de Castro AQUI.
A Escola Lauro de Castro, localizada no bairro da Cidade da Esperança, em Natal, está abandonada pela SEEC. A estrutura do prédio é precária, além disso, faltam professores de matemática, geografia, história, ensino religioso, Língua portuguesa, Inglês, Ciências e Educação Artística.
De acordo com a professora de português, Fabiana Leite, no turno da tarde a escola dispõe de três professores para cuidar de sete turmas. Segundo a profissional, para não prejudicar os alunos, ela às vezes agrupa duas turmas de níveis distintos para dar aula. “A gente se vê obrigada a se revezar nas turmas”, conta. Fabiana disse que muitas vezes os alunos são liberados mais cedo por falta de professores.
Thalita Freitas, de 12 anos, é aluna do 7º ano do ensino fundamental, na Escola Lauro de Castro. A estudante também reclama das péssimas condições da escola. “A situação é precária. Nós queremos aprender, mas não tem como”, avalia, contando que muitos colegas estão desmotivados devido à falta de atenção para com a instituição.
A ASG Ediane Silva é mãe das gêmeas Ana Beatriz e Ana Raquel, de 13 anos, que até 2013 estudavam em outra escola pública de Natal. Atualmente, as filhas cursam o 9º ano no Lauro de Castro, no entanto, devido a total falta de estrutura da instituição, Ediane deseja retirar suas filhas do local. “Isso aqui é uma calamidade pública. Não tem professor, não tem segurança. A escola pode cair na cabeça dos alunos” desabafa.
A escola foi construída há 32 anos e nunca passou por uma reforma. Algumas portas e janelas das salas de aula estão quebradas, outras em avaria. Há buracos no piso. Os quadros negros também estão comprometidos, além das velhas carteiras que compõem o ambiente escolar.
As partes elétricas e hidráulicas estão comprometidas. Para se ter uma ideia do problema, um ventilador de teto já pegou fogo em uma das salas, por sorte ninguém se feriu. O teto está bastante desgastado e ameaça desabar. Recentemente, o telhado da sala de informática caiu.
A diretora da escola, Alba Emerenciana, está há 8 meses a frente da instituição. A gestora se mostrou apreensiva com a situação: “estou muito preocupada com a situação, principalmente com a aprendizagem dos alunos”, conta.
A diretora explica que em fevereiro enviou um ofício a SEEC, além de um outro documento contendo o quadro de necessidades da escola e várias fotos que mostravam a situação física do local. Segundo ela, a secretaria enviou um engenheiro para vistoriar o local. Entretanto, nada foi feito. Um segundo ofício foi enviado no mês de julho. E mais uma vez a secretaria enviou um engenheiro para vistoriar o local.
Contudo, cansados de esperar, pais e alunos se mobilizam para ir até a SEEC cobrar providências.
A diretora de Assuntos Jurídicos do SINTE/RN, Vera Messias, lamenta o descaso da Secretaria. “Enquanto escolas como a Lauro de Castro estão caindo aos pedaços, o Governo se preocupa em perseguir os servidores”, disse a sindicalista se referindo a uma lista de funcionários “fantasmas”, apresentada pela secretária Betânia Ramalho. Dentre os citados, muitos estão no gozo de seus direitos, alguns estão em sala de aula e outros até já faleceram.
Confira as fotos da Escola AQUI.
Confira o vídeo em que uma mãe denuncia a atual situação da E.E. Lauro de Castro AQUI.