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NATAL

Política da Prefeitura do Natal leva servidora a pedir exoneração de cargo de confiança

12 Feb 2021

Créditos: Imagem da web

A política negacionista e autoritária da Prefeitura do Natal no combate à Covid-19 levou uma servidora do município a pedir exoneração de um cargo de confiança. O caso envolve a professora Ednice Peixoto. Ela entregou o cargo de Secretária Adjunta de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME) após ser obrigada a voltar ao trabalho presencial em plena segunda onda da pandemia. O retorno de todos os profissionais aos órgãos do funcionalismo da capital do RN foi anunciado por meio do decreto nº 12.164 publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de 1º de fevereiro.

Embora tenha 64 anos e seja idosa, pertencendo ao grupo de risco da Covid-19, foi chamada para retomar suas funções na sede da SME. Assim, três opções lhe foram oferecidas: retornar imediatamente, apresentar atestado médico ou pedir para se afastar e passar a receber seu salário na forma de auxílio-doença. Diante disso, a professora resolveu deixar o cargo.

Em áudio que circula nas redes sociais, a profissional leu visivelmente emocionada a carta onde anuncia sua decisão. No texto, apontou que trabalhou virtualmente de forma exemplar durante todo 2020. Também disse querer trabalhar, mas não exposta ao novo Coronavírus. Ainda denunciou ter ouvido a afirmação de que a partir de agora o município não mais considera os grupos de riscos, contrariando normas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ednice tem 39 anos de atuação na educação da Rede Municipal de Natal, entre o ensino na Escola Iapissara Aguiar e o trabalho na SME, mas que na opinião do SINTE/RN foram desconsiderados por um Prefeito que desrespeita os educadores e qualquer servidor, embora seja médico e saiba da existência de uma pandemia.

Desta forma, o Sindicato afirma que continuará denunciando e combatendo a postura autoritária da gestão Álvaro Dias e que o caso Ednice deve servir de exemplo de coragem para lutar pelo direito à vida e ao trabalho com dignidade.

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Política da Prefeitura do Natal leva servidora a pedir exoneração de cargo de confiança

12 Feb 2021

Créditos: Imagem da web

A política negacionista e autoritária da Prefeitura do Natal no combate à Covid-19 levou uma servidora do município a pedir exoneração de um cargo de confiança. O caso envolve a professora Ednice Peixoto. Ela entregou o cargo de Secretária Adjunta de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME) após ser obrigada a voltar ao trabalho presencial em plena segunda onda da pandemia. O retorno de todos os profissionais aos órgãos do funcionalismo da capital do RN foi anunciado por meio do decreto nº 12.164 publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de 1º de fevereiro.

Embora tenha 64 anos e seja idosa, pertencendo ao grupo de risco da Covid-19, foi chamada para retomar suas funções na sede da SME. Assim, três opções lhe foram oferecidas: retornar imediatamente, apresentar atestado médico ou pedir para se afastar e passar a receber seu salário na forma de auxílio-doença. Diante disso, a professora resolveu deixar o cargo.

Em áudio que circula nas redes sociais, a profissional leu visivelmente emocionada a carta onde anuncia sua decisão. No texto, apontou que trabalhou virtualmente de forma exemplar durante todo 2020. Também disse querer trabalhar, mas não exposta ao novo Coronavírus. Ainda denunciou ter ouvido a afirmação de que a partir de agora o município não mais considera os grupos de riscos, contrariando normas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ednice tem 39 anos de atuação na educação da Rede Municipal de Natal, entre o ensino na Escola Iapissara Aguiar e o trabalho na SME, mas que na opinião do SINTE/RN foram desconsiderados por um Prefeito que desrespeita os educadores e qualquer servidor, embora seja médico e saiba da existência de uma pandemia.

Desta forma, o Sindicato afirma que continuará denunciando e combatendo a postura autoritária da gestão Álvaro Dias e que o caso Ednice deve servir de exemplo de coragem para lutar pelo direito à vida e ao trabalho com dignidade.

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