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Prefeitura de Nova Cruz faz desconto nos salários dos professores após greve em defesa do Piso

29 Jun 2022

A prefeitura de Nova Cruz, cidade distante 114 quilômetros de Natal, fez descontos nos salários dos professores da Rede Municipal após a realização de uma greve em defesa do Piso Salarial. De acordo com a Regional do SINTE/RN no município, a gestão de Flávio César Nogueira descontou os quatro dias de paralisação, realizada entre 1º e 06 de abril (entre sexta e quarta-feira).

O movimento buscou denunciar para a sociedade que o município desrespeitou a Lei nacional do Piso (11.738/2008) ao parcelar a correção. Feito à revelia da categoria, o parcelamento se deu da seguinte forma: 13,24% em março, 10% em julho e 10% em setembro. O retroativo acumulado em janeiro e fevereiro, segundo a promessa da prefeitura, será implementado em dezembro deste ano, enquanto o acumulado de março a agosto será pago ao longo de 2023.

Intransigente, o município acionou a Justiça para encerrar o movimento grevista. Assim, o Judiciário determinou que a categoria deveria retomar o trabalho imediatamente. Diante disso, os assessores jurídicos do SINTE Nova Cruz apresentaram a defesa dos educadores e solicitaram ao juiz a realização de uma audiência de conciliação. O pedido foi aceito e a audiência está agendada para 21 de julho.

Revoltados com a intransigência da gestão de Flávio César Nogueira, os dirigentes da Regional denunciam que a própria prefeitura já reconheceu dispor de previsão orçamentaria suficiente para pagar de forma integral os 33,24%. Entretanto, não o fez por falta de sensibilidade.

Registro da greve que durou apenas seis dias
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Prefeitura de Nova Cruz faz desconto nos salários dos professores após greve em defesa do Piso

29 Jun 2022

A prefeitura de Nova Cruz, cidade distante 114 quilômetros de Natal, fez descontos nos salários dos professores da Rede Municipal após a realização de uma greve em defesa do Piso Salarial. De acordo com a Regional do SINTE/RN no município, a gestão de Flávio César Nogueira descontou os quatro dias de paralisação, realizada entre 1º e 06 de abril (entre sexta e quarta-feira).

O movimento buscou denunciar para a sociedade que o município desrespeitou a Lei nacional do Piso (11.738/2008) ao parcelar a correção. Feito à revelia da categoria, o parcelamento se deu da seguinte forma: 13,24% em março, 10% em julho e 10% em setembro. O retroativo acumulado em janeiro e fevereiro, segundo a promessa da prefeitura, será implementado em dezembro deste ano, enquanto o acumulado de março a agosto será pago ao longo de 2023.

Intransigente, o município acionou a Justiça para encerrar o movimento grevista. Assim, o Judiciário determinou que a categoria deveria retomar o trabalho imediatamente. Diante disso, os assessores jurídicos do SINTE Nova Cruz apresentaram a defesa dos educadores e solicitaram ao juiz a realização de uma audiência de conciliação. O pedido foi aceito e a audiência está agendada para 21 de julho.

Revoltados com a intransigência da gestão de Flávio César Nogueira, os dirigentes da Regional denunciam que a própria prefeitura já reconheceu dispor de previsão orçamentaria suficiente para pagar de forma integral os 33,24%. Entretanto, não o fez por falta de sensibilidade.

Registro da greve que durou apenas seis dias

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