Vários estados e municípios do Brasil, entre eles São Paulo e Paraná, estão enfrentando a truculência e a insensibilidade dos governos, por reivindicações que já foram conquistadas aqui no RN. As principais causas de greves são a aplicação da Lei do Piso Salarial Nacional, a data base e o terço de hora atividade.
Durante a reunião do Conselho Nacional de Entidades da CNTE(CNE), realizado em Brasília, nos dias 21 e 22 de maio, a coordenação geral do SINTE/RN pode constatar de perto os graves problemas enfrentados pelos Sindicato dos outros estados.
De acordo com um balanço feito durante o encontro, poucas prefeituras aplicaram a data base em janeiro, pagando apenas nos meses de abril e maio, sem efeito retroativo. Além disso, professores de vários estados estão em plena campanha salarial tendo como eixo principal o repasse dos 13,01 % e a aplicação do terço de hora atividade.
A Coordenadora Geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, explica que aqui as conquistas vieram através da estratégia do diálogo e da pressão política, sem a necessidade de greve.
“Neste ano, o SINTE/RN impôs duas condições ao governo do estado para iniciar o ano letivo sem greves: Reajuste do piso, conforme a Lei do Piso Nacional, e a garantia do terço de hora atividade para os educadores. A partir disso, o Executivo Estadual atendeu a categoria e não cortou nenhum direito. Por isso, não houve a necessidade de entrar em greve, ao contrário do que ocorre em vários estados do Brasil”, esclarece.
Greves atingem seis Estados
Até a última semana, professores de pelo menos seis Estados (Pará, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás e Sergipe) estavam em greve. Os motivos variam.
No caso de Goiás, o problema é o descumprimento da lei do piso. No Pará, os mestres exigem o pagamento retroativo do mínimo nacional, e, no Sergipe, assim como em Santa Catarina, não aceitam que apenas os profissionais de nível médio ganhem o reajuste anual do piso.
Entre os catarinenses, a demanda também envolve o plano de carreira, que foi alterado pelo governo e teve salários achatados, reduzindo a diferença entre os extremos.
No Paraná, os educadores pararam em 27 de abril para protestar contra um projeto de lei que promoveria mudanças no fundo de previdência dos servidores públicos. A proposta foi aprovada, e agora os grevistas reivindicam reajuste de 8,17%.
Em São Paulo, a greve se arrasta desde março. Os docentes brigam pela equiparação do seu rendimento médio ao dos demais profissionais com a mesma escolaridade e exigem aumento de 75,33%.
Vários estados e municípios do Brasil, entre eles São Paulo e Paraná, estão enfrentando a truculência e a insensibilidade dos governos, por reivindicações que já foram conquistadas aqui no RN. As principais causas de greves são a aplicação da Lei do Piso Salarial Nacional, a data base e o terço de hora atividade.
Durante a reunião do Conselho Nacional de Entidades da CNTE(CNE), realizado em Brasília, nos dias 21 e 22 de maio, a coordenação geral do SINTE/RN pode constatar de perto os graves problemas enfrentados pelos Sindicato dos outros estados.
De acordo com um balanço feito durante o encontro, poucas prefeituras aplicaram a data base em janeiro, pagando apenas nos meses de abril e maio, sem efeito retroativo. Além disso, professores de vários estados estão em plena campanha salarial tendo como eixo principal o repasse dos 13,01 % e a aplicação do terço de hora atividade.
A Coordenadora Geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, explica que aqui as conquistas vieram através da estratégia do diálogo e da pressão política, sem a necessidade de greve.
“Neste ano, o SINTE/RN impôs duas condições ao governo do estado para iniciar o ano letivo sem greves: Reajuste do piso, conforme a Lei do Piso Nacional, e a garantia do terço de hora atividade para os educadores. A partir disso, o Executivo Estadual atendeu a categoria e não cortou nenhum direito. Por isso, não houve a necessidade de entrar em greve, ao contrário do que ocorre em vários estados do Brasil”, esclarece.
Greves atingem seis Estados
Até a última semana, professores de pelo menos seis Estados (Pará, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás e Sergipe) estavam em greve. Os motivos variam.
No caso de Goiás, o problema é o descumprimento da lei do piso. No Pará, os mestres exigem o pagamento retroativo do mínimo nacional, e, no Sergipe, assim como em Santa Catarina, não aceitam que apenas os profissionais de nível médio ganhem o reajuste anual do piso.
Entre os catarinenses, a demanda também envolve o plano de carreira, que foi alterado pelo governo e teve salários achatados, reduzindo a diferença entre os extremos.
No Paraná, os educadores pararam em 27 de abril para protestar contra um projeto de lei que promoveria mudanças no fundo de previdência dos servidores públicos. A proposta foi aprovada, e agora os grevistas reivindicam reajuste de 8,17%.
Em São Paulo, a greve se arrasta desde março. Os docentes brigam pela equiparação do seu rendimento médio ao dos demais profissionais com a mesma escolaridade e exigem aumento de 75,33%.