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Se fosse outro governo o SINTE/RN já estaria chamando uma greve?

21 Jan 2022

Créditos: SINTE/RN lidera uma greve já no segundo ano do governo Fátima | 28/02/2020

“Se fosse outro governo, o SINTE/RN já estaria convocando uma greve nesse momento”. A afirmação, e suas variantes, martelada a exaustão nas redes sociais, carrega em si a estratégia do responsável pela máquina de propaganda nazista Joseph Gobbels, que dizia: uma mentira repetida várias vezes se torna verdade.

No entanto, a verdade é fácil de encontrar na própria história do nosso Sindicato. Há anos, fomos desenvolvendo um modelo no comportamento e na organização da nossa luta que fez dos profissionais da educação os detentores das conquistas mais relevantes na luta sindical. Esse jeito de lutar, aplicado a qualquer governo, foi referendado pela categoria nas diversas eleições para a direção do SINTE. É claro que a fórmula não é rígida nem imutável. Segue evoluindo com a experiência da direção e os anseios da categoria.

Que modelo é esse?

1 – Convocação de assembleia nos primeiros dias de aula;
2 – Aprovação da campanha salarial;
3 – Envio de ofício para o governo;
4 – Audiência de negociação;
5 – Avaliação das propostas em assembleia;
6 – Nova audiência;
7 – Aceitação ou greve; e
8 – Mais negociação e etc.

Vejamos agora a aplicação prática nesse recorte histórico a partir da criação do piso..

2009 – Não teve greve

2010 – Reajuste do Piso em 1º de março, sem usar nenhum tipo de gratificação

2011 – Greve entre maio e agosto

2012 – Não teve greve

2013 – Greve de agosto até setembro. A luta foi pelo pagamento das horas a mais trabalhadas (25h) e em prol da revogação do artigo 40 da Lei 322, que dizia que a pessoa ao mudar nível voltava para a letra correspondente ao salário. Depois do acordo “suspendemos a greve” e o governo ficou de alterar a Lei e passar a pagar as horas. O Executivo não cumpriu o acordo e a greve foi reiniciada em 28 de janeiro de 2014.

2016 – Não teve Greve

2017- A greve começou em 15 de março, tendo como pauta o Piso Salarial e a luta contra a Reforma da Previdência. Durou menos de um mês.

2018 – Greve iniciada em 21 de março em prol do Piso salarial e contra os rotineiros atrasos de pagamento.

2019 – Não teve greve. O Piso foi implantado em toda carreira.

2020 – O movimento grevista foi iniciado no dia 28 de Fevereiro e encerrado em 18 de março, em função da pandemia da Covid-19.

Um dado que vale ser ressaltado: de 2009 para até 2020, período de vigência do Piso Salarial do magistério, a greve que iniciou mais cedo na educação estadual do RN, foi justamente no governo da Professora Fátima Bezerra.

O SINTE/RN, continuará a luta em defesa da categoria, com coerência, com diálogo, com firmeza e radicalidade, quando o momento se fizer necessário.

Rômulo Arnaud – Coordenador Geral do SINTE/RN

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Se fosse outro governo o SINTE/RN já estaria chamando uma greve?

21 Jan 2022

Créditos: SINTE/RN lidera uma greve já no segundo ano do governo Fátima | 28/02/2020

“Se fosse outro governo, o SINTE/RN já estaria convocando uma greve nesse momento”. A afirmação, e suas variantes, martelada a exaustão nas redes sociais, carrega em si a estratégia do responsável pela máquina de propaganda nazista Joseph Gobbels, que dizia: uma mentira repetida várias vezes se torna verdade.

No entanto, a verdade é fácil de encontrar na própria história do nosso Sindicato. Há anos, fomos desenvolvendo um modelo no comportamento e na organização da nossa luta que fez dos profissionais da educação os detentores das conquistas mais relevantes na luta sindical. Esse jeito de lutar, aplicado a qualquer governo, foi referendado pela categoria nas diversas eleições para a direção do SINTE. É claro que a fórmula não é rígida nem imutável. Segue evoluindo com a experiência da direção e os anseios da categoria.

Que modelo é esse?

1 – Convocação de assembleia nos primeiros dias de aula;
2 – Aprovação da campanha salarial;
3 – Envio de ofício para o governo;
4 – Audiência de negociação;
5 – Avaliação das propostas em assembleia;
6 – Nova audiência;
7 – Aceitação ou greve; e
8 – Mais negociação e etc.

Vejamos agora a aplicação prática nesse recorte histórico a partir da criação do piso..

2009 – Não teve greve

2010 – Reajuste do Piso em 1º de março, sem usar nenhum tipo de gratificação

2011 – Greve entre maio e agosto

2012 – Não teve greve

2013 – Greve de agosto até setembro. A luta foi pelo pagamento das horas a mais trabalhadas (25h) e em prol da revogação do artigo 40 da Lei 322, que dizia que a pessoa ao mudar nível voltava para a letra correspondente ao salário. Depois do acordo “suspendemos a greve” e o governo ficou de alterar a Lei e passar a pagar as horas. O Executivo não cumpriu o acordo e a greve foi reiniciada em 28 de janeiro de 2014.

2016 – Não teve Greve

2017- A greve começou em 15 de março, tendo como pauta o Piso Salarial e a luta contra a Reforma da Previdência. Durou menos de um mês.

2018 – Greve iniciada em 21 de março em prol do Piso salarial e contra os rotineiros atrasos de pagamento.

2019 – Não teve greve. O Piso foi implantado em toda carreira.

2020 – O movimento grevista foi iniciado no dia 28 de Fevereiro e encerrado em 18 de março, em função da pandemia da Covid-19.

Um dado que vale ser ressaltado: de 2009 para até 2020, período de vigência do Piso Salarial do magistério, a greve que iniciou mais cedo na educação estadual do RN, foi justamente no governo da Professora Fátima Bezerra.

O SINTE/RN, continuará a luta em defesa da categoria, com coerência, com diálogo, com firmeza e radicalidade, quando o momento se fizer necessário.

Rômulo Arnaud – Coordenador Geral do SINTE/RN

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