Créditos: Lenilton Lima
O SINTE/RN está mantendo diálogo permanente com os vereadores de Natal para barrar o projeto de lei (PL) do executivo municipal que vai destruir a carreira dos professores. Apesar disso, por causa do seu regime de urgência, a matéria pode ir à votação a qualquer momento.
Nesta terça-feira (12), segundo dia do Acampamento de greve em frente à Câmara Municipal, o dirigentes do Sindicato visitaram mais gabinetes de parlamentares para explicar os prejuízos que a categoria vai acumular caso a matéria seja aprovada pelo parlamento. Nas conversas, muitos vereadores confessam ter dúvidas acerca do texto, pedindo esclarecimentos aos sindicalistas, a exemplo do que aconteceu na semana passada.
Bruno Vital, que é professor e coordenador geral do SINTE/RN, considerou as conversas positivas: “Tivemos bons contatos com os vereadores e vereadoras. Conseguimos falar com vereadores da situação e oposição. Nesses contatos, a gente percebe a preocupação que eles têm em votar um projeto que prejudica os professores. Isso é positivo porque demonstra uma disposição para escutar a demanda”, afirmou.
Complementa apontando que até então a urgência do projeto vem sendo ignorada pela Câmara: “Isso sinaliza que a gente pode, a partir do Legislativo, conseguir mediação para dialogar com o Executivo”. No entanto, o fato de a urgência ser ignorada não tranquiliza o Sindicato. Inclusive porque a matéria pode ser votada nesta quarta (13).
A coordenadora geral, professora Fátima Cardoso, garantiu que a iniciativa do SINTE pode render bons frutos para os professores da capital: “É muito importante que o SINTE converse com os vereadores, sobretudo porque vamos apresentar, por meio dos mesmos vereadores, emendas para fazer com que o projeto seja de interesse de todos os professores da Rede Municipal do Natal”.
Por ora, o SINTE não conseguiu conversar com o líder do Prefeito na Câmara, vereador Aldo Clemente, tampouco com o presidente da Casa, vereador Paulinho Freire. Entretanto, vai tentar falar os parlamentares nesta quarta, terceiro dia do acampamento de greve da categoria, em frente à Câmara. A atividade começa às 8h.
PROJETO
Sem qualquer consulta à comunidade escolar, à categoria e nenhum diálogo com o SINTE/RN a respeito da atualização do Piso 2022, o prefeito de Natal encaminhou no dia 04 de abril um projeto de Lei (PL) à Câmara Municipal que trata do reajuste da remuneração dos professores.
Pelo texto, a proposta do Prefeito é transformar o Piso Salarial , que é a menor remuneração possível a ser paga à categoria, em Teto Salarial – maior valor possível a ser concedido a uma categoria profissional.
De acordo com a proposta, os salários dos educadores municipais em 2022 seriam, conforme carga horária:
Em outros termos, o Prefeito propõe a concessão de uma reposição salarial ínfima sobre o vencimento base vigente dos professores e dos aposentados que possuem paridade legal.
Pela proposta, o novo valor do salário base é tão somente igualado ao valor do Piso Nacional, não ocorrendo qualquer aumento real para a maior parte da categoria, com o reajuste de 33,24% chegando para menos de 1% dos professores.
Créditos: Lenilton Lima
O SINTE/RN está mantendo diálogo permanente com os vereadores de Natal para barrar o projeto de lei (PL) do executivo municipal que vai destruir a carreira dos professores. Apesar disso, por causa do seu regime de urgência, a matéria pode ir à votação a qualquer momento.
Nesta terça-feira (12), segundo dia do Acampamento de greve em frente à Câmara Municipal, o dirigentes do Sindicato visitaram mais gabinetes de parlamentares para explicar os prejuízos que a categoria vai acumular caso a matéria seja aprovada pelo parlamento. Nas conversas, muitos vereadores confessam ter dúvidas acerca do texto, pedindo esclarecimentos aos sindicalistas, a exemplo do que aconteceu na semana passada.
Bruno Vital, que é professor e coordenador geral do SINTE/RN, considerou as conversas positivas: “Tivemos bons contatos com os vereadores e vereadoras. Conseguimos falar com vereadores da situação e oposição. Nesses contatos, a gente percebe a preocupação que eles têm em votar um projeto que prejudica os professores. Isso é positivo porque demonstra uma disposição para escutar a demanda”, afirmou.
Complementa apontando que até então a urgência do projeto vem sendo ignorada pela Câmara: “Isso sinaliza que a gente pode, a partir do Legislativo, conseguir mediação para dialogar com o Executivo”. No entanto, o fato de a urgência ser ignorada não tranquiliza o Sindicato. Inclusive porque a matéria pode ser votada nesta quarta (13).
A coordenadora geral, professora Fátima Cardoso, garantiu que a iniciativa do SINTE pode render bons frutos para os professores da capital: “É muito importante que o SINTE converse com os vereadores, sobretudo porque vamos apresentar, por meio dos mesmos vereadores, emendas para fazer com que o projeto seja de interesse de todos os professores da Rede Municipal do Natal”.
Por ora, o SINTE não conseguiu conversar com o líder do Prefeito na Câmara, vereador Aldo Clemente, tampouco com o presidente da Casa, vereador Paulinho Freire. Entretanto, vai tentar falar os parlamentares nesta quarta, terceiro dia do acampamento de greve da categoria, em frente à Câmara. A atividade começa às 8h.
PROJETO
Sem qualquer consulta à comunidade escolar, à categoria e nenhum diálogo com o SINTE/RN a respeito da atualização do Piso 2022, o prefeito de Natal encaminhou no dia 04 de abril um projeto de Lei (PL) à Câmara Municipal que trata do reajuste da remuneração dos professores.
Pelo texto, a proposta do Prefeito é transformar o Piso Salarial , que é a menor remuneração possível a ser paga à categoria, em Teto Salarial – maior valor possível a ser concedido a uma categoria profissional.
De acordo com a proposta, os salários dos educadores municipais em 2022 seriam, conforme carga horária:
Em outros termos, o Prefeito propõe a concessão de uma reposição salarial ínfima sobre o vencimento base vigente dos professores e dos aposentados que possuem paridade legal.
Pela proposta, o novo valor do salário base é tão somente igualado ao valor do Piso Nacional, não ocorrendo qualquer aumento real para a maior parte da categoria, com o reajuste de 33,24% chegando para menos de 1% dos professores.