Créditos: Lenilton Lima
Os trabalhadores em educação da Rede Estadual decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado, na tarde desta quinta-feira (22). A deflagração aconteceu em assembleia da categoria, que estava repleta de professores, funcionários e profissionais aposentados.
A principal reivindicação dos profissionais da educação estadual é o pagamento da correção de 6,81% do Piso Salarial 2018, que até o momento não aconteceu. Os trabalhadores não aceitaram nenhuma das propostas apresentadas pelo governo para implementar o Piso.
GOVERNO NÃO APRESENTOU PROPOSTA QUE RESPEITE A LEI DO PISO
O governo não apresentou nenhuma proposta que chegasse ao patamar mínimo do que diz a Lei do Piso Nacional Salarial. Primeiro propôs parcelar o Piso em 5 parcelas, de julho a novembro, sem citar o pagamento do retroativo. A categoria avaliou, em assembleia dia 16 de março, e não aceitou. Depois o Executivo disse que iria pagar a correção salarial em abril, apenas para ativos, e iria dividir em 6 parcelas o pagamento para os aposentados, isso mais uma vez sem falar em retroativo.
A coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, justifica a greve dos profissionais da educação estadual: “Os trabalhadores não aguentam mais serem massacrados pelo governo Robinson. Nossa pauta já acumula 51 itens. Nem mesmo o Piso o governo quer pagar como manda a lei. Por isso, os profissionais decidiram dar um basta e decretar greve. Não há outra saída. A greve é o último recurso que um trabalhador possui”.
CORREÇÃO DO PISO NÃO É O ÚNICO MOTIVO DA GREVE
Além da correção do Piso, os profissionais da educação do Estado também reivindicam melhorias nas condições de trabalho e o pagamento de direitos que vêm sendo negados: “As escolas estão em estado de calamidade. Faltam materiais, professores… isso sem falar nos direitos que o governo não vem concedendo aos trabalhadores. Portanto, é greve. Não resta outra alternativa”, afirmou o coordenador geral do SINTE/RN, professor José Teixeira.
ENCAMINHAMENTOS
A assembleia também aprovou os seguintes encaminhamentos:
Os professores devem retornar nesta sexta-feira (23) as escolas para conversar com alunos e pais sobre a deflagração da greve;
Visitas as escolas para avaliar o quadro de adesão à greve nos dias 26 e 27 de março;
Mobilização unificada (Rede Estadual e Municipal de Natal) na Avenida Itapetinga, Zona Norte de Natal. Dia 28/03, às 15h, concentração nas proximidades da Biblioteca;
Assembleia da Rede Estadual. Dia 02/04, às 8h30, em frente à Secretaria Estadual de Educação (Centro Administrativo de Natal). Em pauta a avaliação da greve.
Créditos: Lenilton Lima
Os trabalhadores em educação da Rede Estadual decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado, na tarde desta quinta-feira (22). A deflagração aconteceu em assembleia da categoria, que estava repleta de professores, funcionários e profissionais aposentados.
A principal reivindicação dos profissionais da educação estadual é o pagamento da correção de 6,81% do Piso Salarial 2018, que até o momento não aconteceu. Os trabalhadores não aceitaram nenhuma das propostas apresentadas pelo governo para implementar o Piso.
GOVERNO NÃO APRESENTOU PROPOSTA QUE RESPEITE A LEI DO PISO
O governo não apresentou nenhuma proposta que chegasse ao patamar mínimo do que diz a Lei do Piso Nacional Salarial. Primeiro propôs parcelar o Piso em 5 parcelas, de julho a novembro, sem citar o pagamento do retroativo. A categoria avaliou, em assembleia dia 16 de março, e não aceitou. Depois o Executivo disse que iria pagar a correção salarial em abril, apenas para ativos, e iria dividir em 6 parcelas o pagamento para os aposentados, isso mais uma vez sem falar em retroativo.
A coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, justifica a greve dos profissionais da educação estadual: “Os trabalhadores não aguentam mais serem massacrados pelo governo Robinson. Nossa pauta já acumula 51 itens. Nem mesmo o Piso o governo quer pagar como manda a lei. Por isso, os profissionais decidiram dar um basta e decretar greve. Não há outra saída. A greve é o último recurso que um trabalhador possui”.
CORREÇÃO DO PISO NÃO É O ÚNICO MOTIVO DA GREVE
Além da correção do Piso, os profissionais da educação do Estado também reivindicam melhorias nas condições de trabalho e o pagamento de direitos que vêm sendo negados: “As escolas estão em estado de calamidade. Faltam materiais, professores… isso sem falar nos direitos que o governo não vem concedendo aos trabalhadores. Portanto, é greve. Não resta outra alternativa”, afirmou o coordenador geral do SINTE/RN, professor José Teixeira.
ENCAMINHAMENTOS
A assembleia também aprovou os seguintes encaminhamentos:
Os professores devem retornar nesta sexta-feira (23) as escolas para conversar com alunos e pais sobre a deflagração da greve;
Visitas as escolas para avaliar o quadro de adesão à greve nos dias 26 e 27 de março;
Mobilização unificada (Rede Estadual e Municipal de Natal) na Avenida Itapetinga, Zona Norte de Natal. Dia 28/03, às 15h, concentração nas proximidades da Biblioteca;
Assembleia da Rede Estadual. Dia 02/04, às 8h30, em frente à Secretaria Estadual de Educação (Centro Administrativo de Natal). Em pauta a avaliação da greve.