Sem data de audiência para tratar do Piso Salarial 2020 dos educadores de Natal. Foi assim que a direção do SINTE/RN saiu de uma reunião presencial com a secretária de educação Cristina Diniz no início da tarde desta terça-feira (22). O encontro aconteceu após muita insistência dos dirigentes, que anteriormente protestaram na frente da Prefeitura e não foram recebidos pelo prefeito Álvaro Dias. (Veja as fotos do ato AQUI)
De acordo com o coordenador geral do Sindicato, professor Bruno Vital, a gestora fechou o diálogo sem apresentar uma data para se reunir oficialmente com o Sindicato, embora desde 31 de maio prometa mostrar uma proposta. Cristina apenas disse que vai continuar buscando do Prefeito uma proposição para quitar o Piso.
Já saindo da SME, depois da reunião frustrada, a direção conversou rapidamente com José Antônio, assessor do Prefeito escolhido para liderar a mesa de negociação. Antônio disse que hoje (22) iria discutir com Álvaro Dias sobre os cenários e formas possíveis de implementar os 12,84%.
NOVELA DO PISO SE ARRASTA DESDE O FINAL DE 2019
A novela do Piso Salarial começou em 30 de dezembro de 2019 e se arrastou por todo o ano de 2020. Em 31 de março deste ano parecia estar chegando ao fim, pois a Secretária prometeu apresentar uma proposta na primeira semana de maio. Não o fez, apesar de o SINTE ter cobrado presencialmente por duas vezes, em uma delas aguardando durante mais de seis horas sem qualquer resultado.
A chefe da pasta só recebeu a entidade em 31/05, pedindo para o Sindicato oficializar a reivindicação de correção. O gesto da Secretária simbolizou a reabertura da mesa de negociações, travadas pelo menos desde outubro do ano passado. Acordou que em 09 de junho finalmente traria uma proposição, mas adiou o encontro para dia 16 deste mês. Contudo, adiou novamente, prometendo nesta semana dizer quando vai se reunir com o SINTE novamente.
EDUCADORES COGITAM GREVE A PARTIR DE JULHO
Os educadores de Natal já cogitam entrar em greve a partir de julho por causa do Piso negado desde o ano passado. Um indicativo será avaliado em Assembleia agendada para 06 de julho. A ideia de paralisar por tempo indeterminado as atividades remotas foi discutida em Assembleia virtual nessa segunda-feira (21). Saiba mais sobre o encontro AQUI.
Mas não é apenas a questão salarial que poderá conduzir a Rede para um movimento grevista. Os profissionais mantêm a posição contrária ao retorno presencial neste momento, previsto pela Secretaria para iniciar em 07/07. Embora a vacinação tenha iniciado no dia 07 de junho, a categoria sabe que não está imunizada. A vacinação segue em ritmo lento, mesmo diante das inúmeras reclamações dos educadores. Os profissionais sabem que a ciência garante que a imunização de fato só ocorre 30 dias depois da segunda dose. Porém, no momento cada profissional está recebendo a primeira dose da vacina.
Além do imunizante, os profissionais apontam que as escolas precisam passar por adaptações e adoções de protocolos de biossegurança. A retomada também depende da queda do índice de transmissão da Covid-19, bem como a redução no número de óbitos e internações. É unânime que a volta precisa acontecer com segurança, sem pôr em risco a vida de professores, funcionários, estudantes, seus familiares e amigos.
Sem data de audiência para tratar do Piso Salarial 2020 dos educadores de Natal. Foi assim que a direção do SINTE/RN saiu de uma reunião presencial com a secretária de educação Cristina Diniz no início da tarde desta terça-feira (22). O encontro aconteceu após muita insistência dos dirigentes, que anteriormente protestaram na frente da Prefeitura e não foram recebidos pelo prefeito Álvaro Dias. (Veja as fotos do ato AQUI)
De acordo com o coordenador geral do Sindicato, professor Bruno Vital, a gestora fechou o diálogo sem apresentar uma data para se reunir oficialmente com o Sindicato, embora desde 31 de maio prometa mostrar uma proposta. Cristina apenas disse que vai continuar buscando do Prefeito uma proposição para quitar o Piso.
Já saindo da SME, depois da reunião frustrada, a direção conversou rapidamente com José Antônio, assessor do Prefeito escolhido para liderar a mesa de negociação. Antônio disse que hoje (22) iria discutir com Álvaro Dias sobre os cenários e formas possíveis de implementar os 12,84%.
NOVELA DO PISO SE ARRASTA DESDE O FINAL DE 2019
A novela do Piso Salarial começou em 30 de dezembro de 2019 e se arrastou por todo o ano de 2020. Em 31 de março deste ano parecia estar chegando ao fim, pois a Secretária prometeu apresentar uma proposta na primeira semana de maio. Não o fez, apesar de o SINTE ter cobrado presencialmente por duas vezes, em uma delas aguardando durante mais de seis horas sem qualquer resultado.
A chefe da pasta só recebeu a entidade em 31/05, pedindo para o Sindicato oficializar a reivindicação de correção. O gesto da Secretária simbolizou a reabertura da mesa de negociações, travadas pelo menos desde outubro do ano passado. Acordou que em 09 de junho finalmente traria uma proposição, mas adiou o encontro para dia 16 deste mês. Contudo, adiou novamente, prometendo nesta semana dizer quando vai se reunir com o SINTE novamente.
EDUCADORES COGITAM GREVE A PARTIR DE JULHO
Os educadores de Natal já cogitam entrar em greve a partir de julho por causa do Piso negado desde o ano passado. Um indicativo será avaliado em Assembleia agendada para 06 de julho. A ideia de paralisar por tempo indeterminado as atividades remotas foi discutida em Assembleia virtual nessa segunda-feira (21). Saiba mais sobre o encontro AQUI.
Mas não é apenas a questão salarial que poderá conduzir a Rede para um movimento grevista. Os profissionais mantêm a posição contrária ao retorno presencial neste momento, previsto pela Secretaria para iniciar em 07/07. Embora a vacinação tenha iniciado no dia 07 de junho, a categoria sabe que não está imunizada. A vacinação segue em ritmo lento, mesmo diante das inúmeras reclamações dos educadores. Os profissionais sabem que a ciência garante que a imunização de fato só ocorre 30 dias depois da segunda dose. Porém, no momento cada profissional está recebendo a primeira dose da vacina.
Além do imunizante, os profissionais apontam que as escolas precisam passar por adaptações e adoções de protocolos de biossegurança. A retomada também depende da queda do índice de transmissão da Covid-19, bem como a redução no número de óbitos e internações. É unânime que a volta precisa acontecer com segurança, sem pôr em risco a vida de professores, funcionários, estudantes, seus familiares e amigos.